Conflitos de bairros em Andradina: pedreiro é absolvido em júri

Sábado, 08 Julho 2023 09:27

O próprio representante do Ministério Público, órgão acusador, pediu a absolvição do réu.

 

O Tribunal do Júri de Andradina absolveu o pedreiro Ronaldo da Silva, de 45 anos, em julgamento realizado no último dia 28.

Ele era acusado de tentar matar o autônomo Kevin Martin Santana da Silva, de 28 anos, na madrugada de 1º de janeiro de 2021, na rua Augusto Rosa, na Vila Messias, em Andradina. 

O próprio representante do Ministério Público, órgão acusador, pediu a absolvição do réu.

O advogado de defesa, Anízio Tozatti, também defendeu a inocência do acusado, alegando insuficiência de provas e negativa de autoria do crime.

No início do processo, a denúncia do Ministério Público dizia que réu e vítima faziam partes de gangues de bairros que aterrorizaram Andradina durante alguns anos, com vários homicídios.

Descreveu a acusação da Promotoria: “Segundo restou apurado, a vítima encontrava-se em uma festa de confraternização de final de ano juntamente com seu irmão Dillon, e mais alguns familiares e amigos quando, em dado momento, Ronaldo a chamou para fora do local com a justificativa de que iriam conversar.

Ato contínuo, em uma rua próxima ao local da festa, Ronaldo, com o intuito de matar, surpreendeu a vítima com vários golpes de facas, que atingiram a região da cabeça e do tórax.

Algumas pessoas que passaram pelo local e viram a vítima caída no chão, avisaram as pessoas que estavam na festa, dentre elas seu irmão Dillon, que foi até o local e conseguiu ver Ronaldo empreendendo fuga. Ainda, o acusado, ao passar por ele, gritou “aqui é Jardim Europa”, demonstrando o seu envolvimento com a guerra de gangues e que essa seria a motivação do crime.

Ao chegar no local onde seu irmão estava caído e todo ensanguentado, Dillon ouviu da vítima que o autor do crime foi Ronaldo, “pai de Ozeias”, conhecido por ter envolvimento com o tráfico de drogas na cidade e com a guerra de gangue.

O resgate foi acionado e socorreu a vítima, encaminhando-a ao Pronto Atendimento, o que a salvou.”

Em juízo, o réu negou ter sido o autor das facadas.

 

 

FONTE: PAPARAZZI NEWS 

 

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