Um comerciante de 40 anos, procurou a Delegacia de Polícia para registrar ocorrência de furto em residência, cujo fato teria ocorrido duas semanas atrás. Segundo ele, durante uma viagem para a praia, ladrões teriam invadido a casa, arrombando uma porta, e furtado dois notebooks, um telefone celular IPhone 13 e várias joias.
O Delegado Thiago José Passos da Silva, disse que, os Investigadores suspeitaram do caso, pois os objetos que a “vítima” alegou terem sido subtraídos eram semelhantes aos objetos que de fato foram furtados da mesma residência no mês de abril do corrente ano, mas sem que ocorresse arrombamento.
“Além disso, a demora em comunicar a polícia, o fato de ter alegado o furto de um telefone celular novo que teria ficado em casa durante a viagem e as incongruências na fala da suposta “vítima” reforçaram as suspeitas de que poderia se tratar de uma fraude contra o seguro.”, relatou o Delegado.
Os Policiais Civis fizeram diligências no local, acompanhados de peritos criminais, não sendo constatado nenhum vestígio de arrombamento. Além disso, testemunhas inquiridas pelos agentes afirmaram não ter ocorrido nenhum furto no local durante aquele período.
Até mesmo um familiar do comerciante, ouvido pela Polícia Civil, relatou que a intenção dele era registrar um falso boletim de ocorrência para receber o seguro e recuperar o prejuízo do furto anterior, que na época daquele fato a residência não tinha contrato de seguro. Além disso, buscando “lucrar” ainda mais com o prejuízo da seguradora, o suspeito inseriu um notebook a mais no suposto furto que tentou registrar dessa vez.
O suspeito vai responder por crime de estelionato, na modalidade fraude contra seguro, estando sujeito a uma pena que pode variar e um a cinco anos de reclusão.
A Polícia Civil solicita que quem tenha informações sobre esse tipo de crime ou outras modalidades criminosas, como tráfico de drogas, armas de fogo, violência doméstica, etc… que denuncia via WhatsApp no disque denúncia da Polícia Civil pelo número 67 999195990. O anonimato é garantido.
FONTE: POLÍCIA CIVIL DE BRASILÂNDIA