Takuma Sato vence pela segunda vez nas 500 milhas de Indianapolis

Domingo, 06 Setembro 2020 07:08
Takuma Sato só vence a Indy 500 quando Fernando Alonso também participa

 

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Em prova acidentada, Takuma Sato travou um grande duelo contra Scott Dixon e levou a melhor e faturou a sua segunda vitória nas 500 milhas de Indianapolis após uma pancada fortissíma de Spencer Pigot nas voltas finais da corrida que terminou em bandeira amarela. Mais uma vez o predomínio da corrida foi absoluto do lado da Honda que terminou a Indy 500 com a vitória e com 8 carros dentro do top 10.

 

Além de Sato e de Dixon, o top 10 teve a presença de Graham Rahal em terceiro, Santino Ferrucci em quarto, Josef Newgarden como o melhor Penske em quinto. Pato O'Ward foi o melhor estreante da corrida e finalizou em sexto. James Hinchcliffe fez boa prova de recuperação, ficou em sétimo e terminou como o melhor Andretti da corrida. Colton Herta foi o oitavo, Jack Harvey acabou em nono e Ryan Hunter-Reay terminou em décimo.

 

Hélio Castroneves foi o melhor brasileiro na 11° posição. Tony Kanaan vinha fazendo uma corrida interessante mas teve muitos problemas com a sua Foyt na parte final da prova e terminou como 19° colocado. E com problemas na embreagem no carro, Fernando Alonso fez uma corrida muito discreta e acabou apenas em 21° lugar.

 

Explosão de freio

 

Logo na primeira curva após a largada, Dixon ultrapassou Marco Andretti e na sequência Sato também ultrapassou o pole e assumiu a vice liderança da corrida. No meio do pelotão, Zach Veach espremeu Ed Carpenter no muro e o piloto veterano precisou fazer reparos no carro logo na segunda volta da corrida mas não houve bandeira amarela.

 

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Chamou atenção o fato de não acionarem bandeira amarela após um contato com o muro

 

Porém, logo na sexta volta surgiu a primeira bandeira amarela da prova. James Davison teve uma explosão no freio da roda dianteira direita do carro e que causou um incêndio assustador e perigoso dentro do carro. Após o resgate de Davison, alguns pilotos da Chevrolet que largaram no final do grid partiram para uma estratégia diferente e fizeram as primeiras paradas do dia.

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O fogo consumiu o freio e a roda como poucas vezes foram vistas no automobilismo

Na relargada houve uma intensa movimentação e muitas disputas aconteceram por cerca de 5 voltas, entretanto, o pelotão se dispersou com Dixon disparando na liderança e sendo seguido por Ryan Hunter-Reay. Carpenter voltou 13 voltas atrasado e a corrida deu uma esfriada até Marcus Ericsson, que vinha muito bem até então, colidir com o muro da curva 1 na volta 25. E foi acionada a segunda bandeira amarela da corrida.

 

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Ericsson foi batizado no muro de Indianapolis

Dessa vez o grid todo veio para os pits e Dixon voltou na frente mais uma vez mas os pilotos que estavam em estratégia diferente permaneceram na pista e pularam para a liderança da corrida. A relargada teve então Oliver Askew na liderança com Simon Pagenaud literalmente grudado na McLaren em segundo e logo depois Pagenaud ultrapassou Askew para assumir a liderança da corrida.

 

Alguns carros no final do pelotão estavam rodando muito mais lentos que os líderes, era o caso de Fernando Alonso, Sage Karam e Ben Hanley (que era o mais lento da pista mas era o melhor colocado). Pagenaud e Askew fizeram parada na volta 45, e a McLaren conseguiu voltar na frente. Castroneves entrou para os pits na volta 46 enquanto Power e Kimball pararam na volta 47. Então com a janela dos carros da Chevrolet, Dixon voltou para a liderança da corrida.

 

Mudanças de estratégia

 

A corrida passou por um momento de pouca movimentação e a janela principal de estratégia começou na volta 60 com a parada de Andretti e a janela de paradas durou algumas voltas. Rossi errou a freada para entrar no pit e teve que dar mais uma volta e perdeu muito tempo. Rinus VeeKay atingiu alguns mecânicos e precisou pagar um stop and go. Sage Karam excedeu a velocidade nos pits e também tomou um stop and go. Pagenaud, Power e Castroneves pararam na volta 77 e Askew na volta 80.

 

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Kellett também recebeu seu batismo de muro

 

Dalton Kellett bateu na volta 84 e chamou mais uma amarela. Dessa vez os líderes fizeram a parada antes dos pilotos da Chevrolet e liquidaram a estratégia diferente da corrida. Hinchcliffe teve problemas na sua parada e perdeu muitas posições. Na relargada, Conor Daly pisou na zebra interna da curva 4 e rodou. Quem veio atrás conseguiu desviar, exceto Askew, que também rodou e bateu com violência no muro interno antes de colidir novamente com Daly. 

 

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Enquanto Daly tentou salvar o seu carro, Askew se assustou e meteu o próprio carro no muro

 

Com a amarela, os carros da estratégia diferente descontaram a volta perdida mas foram para o final do grid. Na nova relargada, Rossi conseguiu pular para a vice liderança e foi seguido por Pato O'Ward em terceiro. Com a ameaça da McLaren, Dixon e Rossi passaram a trocar vácuo tentando se distanciar de O'Ward mas não foram muito eficientes na tentativa.

 

Punições

 

 

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Alex Palou foi o quarto novato a bater no muro

 

As coisas ficaram mais tranquilas quando Sato recuperou a terceira posição e Dixon se estabeleceu na liderança da corrida. Porém, a situação mudou novamente quando Alex Palou bateu na curva 2 e causou mais uma bandeira amarela. Durante as paradas, Rossi também perdeu tempo na troca das rodas traseiras e na saída atingiu o carro de Sato enquanto Ferrucci dividiu a saída com Colton Herta. 

 

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O toque que arruinou a prova de Rossi

 

A Indy passou a investigar os dois contatos. Max Chilton fez uma parada com o pit fechado e foi obrigado a relargar no final do pelotão. Após a análise dos comissários da corrida, a decisão foi de "perdoar" Ferrucci mas não aliviaram para Rossi que também foi para o final do pelotão. E depois da relargada, Pagenaud tocou a asa dianteira na traseira de Hunter-Reay e foi obrigado a ir para os pits fazer uma troca da asa.

 

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Simon Pagenaud estava se recuperando quando precisou fazer um pit extra

 

Ainda na relargada, Felix Rosenqvist, que não tinha parado nos pits e estava na liderança, quase se enroscou com um retardatário e entregou a liderança para Dixon. Lá no fundo do pelotão, Castroneves e Rossi conseguiram ultrapassar 4 carros em uma curvaAlonso também tentou uma ultrapassagem por fora e foi o único momento em que vimos ele na corrida. Rosenqvist parou na volta 139. E mais uma bandeira amarela aconteceu quando Rossi bateu na volta 145.

 

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Rossi perdeu o rumo porque não tinha acerto para andar no fundo do grid

 

 

Duelo final

 

Após a relargada, Sato assumiu a liderança e veio a última janela de pits próximo da volta 170. Dixon se deu bem nas paradas e conseguiu voltar a frente de Sato e Newgarden e com Rahal também seguindo o grupo. Sato conseguiu recuperar a liderança na sequência. Quem chegou também foi Ferrucci que ultrapassou Newgarden.

 

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A batida de Pigot assustou mas foi decisiva para a vitória de Sato

 

No final da prova, Rahal e Ferrucci não conseguiram acompanhar o ritmo de Dixon e Sato que passaram a disputar a vitória em duelo dramático e emocionante. Faltando 5 voltas para o final da prova, Spencer Pigot bateu forte na curva 4 e depois atingiu a quina que separa a pista do pit lane. O acidente chamou a última bandeira amarela e não houve tempo para a relargada. Takuma Sato venceu pela segunda vez as 500 milhas de Indianapolis!

 

Classificação da corrida

 

 

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Classificação do campeonato

 

 

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Classificação de motores

 

 

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A Indy volta para a pista em Gateway no próximo fim de semana em mais uma rodada dupla. Até a próxima!

 

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