Bicampeão da F1 em 2005 e 2006, Fernando Alonso vai para a terceira participação na Indy 500 (Foto: Indycar)
Largando no fim do grid, Fernando Alonso vai precisar de uma intensa prova de recuperação na Indy 500 deste domingo. O espanhol, no entanto, já sabe a receira para ganhar posições e mostra confiança de que vai brigar pelas primeiras posições
A missão de Fernando Alonso nas 500 Milhas de Indianápolis deste ano será muito complicada. Largando em 26º, no meio da nona fila do grid, o espanhol espera escalar o pelotão ao longo da prova para finalmente conquistar a primeira vitória na tradicional prova da Indy.
A posição ruim na classificação não desanima o bicampeão mundial de Fórmula 1. Após o último treino livre no circuito, quando questionado por um repórter da NBC, Alonso foi categórico ao responder que, sim, o carro é bom o suficiente para brigar pelas primeiras posições.
“Você sempre aprende coisas. Testamos alguns ítens no treino de hoje. Dois foram positivos, um foi negativo, então acho que demos outro passo adiante com o balanço do carro e para obter confiança. Estamos felizes com os resultados. A próxima vez no carro é no grande dia”, afirmou o futuro piloto da Renault na Fórmula 1.
Alonso tenta completar a Tríplice Coroa do automobilismo. O espanhol já conquistou duas vezes o GP de Mônaco de F1 e também é bicampeão das 24 Horas de Le Mans. Resta, portanto, a Indy 500 no vitorioso currículo. Em 2017, porém, ele abandonou com problemas do motor quando brigava pela vitória. No ano passado, a decepção: sequer conseguiu um lugar no grid de largada.
Pensando na corrida em Indianápolis, o espanhol acredita que será uma prova bem complicada.
“Será um desafio para todos. O carro deste ano é complicado em termos de tráfego, de seguir o adversário e ajustes. Será, também, um domingo bem quente”, declarou.
“Existem muitos fatores que fazem o carro e a corrida difíceis para todos, então precisamos confiar em estratégia, sorte, ritmo, balanço e rápidos pit-stops. Largamos no fim do grid, então é ainda mais desafiador, mas amamos essas coisas”, finalizou o espanhol.