Em Andradina Coapar deverá ter laticínio em funcionamento no 2º semestre de 2020

Quinta, 11 Abril 2019 17:07

‘’tramitação lenta do projeto vem atrasando início das obras‘’

José Carlos Bossolan

ANDRADINA – A Coapar (Cooperativa de Produção, Industrialização e Comercialização Agropecuária dos Assentados e Agricultores Familiares da Região Noroeste do Estado de São Paulo), deverá iniciar as obras do laticínio em maio e concluí-las no segundo semestre de 2020.

Segundo o presidente da cooperativa, Lourival Plácido de Paula, as obras tem que acompanhar o projeto executivo e depende da liberação das próximas etapas do convênio que passa por rigoroso acompanhamento da Fundação Banco do Brasil.

Beneficiária de R$ 12,8 milhões por meio do Programa Terra Forte, a Coapar está cumprindo etapas de liberações de licenças junto ao DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica), SIF (Serviço de Inspeção Federal), Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Corpo de Bombeiros e posteriormente na Prefeitura de Andradina para a liberação do Alvará de funcionamento.

“Estamos na etapa de análise e buscando aprovação por parte dos órgãos de fiscalização e controle, fazendo as adequações necessária para assim que o projeto executivo seja aprovado, possamos então darmos início nas obras do laticínio, que deverá ser iniciado em maio deste ano se nenhum entrave burocrático vier a ocorrer. Já contratamos um profissional especialista em laticínios, realizamos pesquisa de mercado e contratamos um software para melhor e maior controle da entidade, onde a ações já foi aprovada pela Fundação do Banco do Brasil” – comentou, Lourival de Paula.

PRODUÇÃO

A Coapar irá produzir 12 tipos de produtos derivados de leite, sendo 4 tipos de queijo, 4 tipos de bebidas lácteas, 4 tipos de iogurte, ricota, mussarela e manteiga. A capacidade de industrialização dos produtos é de 50 mil litros de leite por dia.

Atualmente a cooperativa comercializa 35 mil litros de leite diariamente, movimentando mais de R$ 1 milhão por mês.

EMPREGOS

De acordo com o presidente da cooperativa, serão contratados na linha de produção 30 pessoas por cada turno, onde a indústria poderá funcionar em 2 turnos, além dos milhares de empregos indiretos dos produtores de leite, e com a contratação de vendedores e transporte dos produtos – ‘’ com certeza estaremos gerando muitos empregos de forma direta e indireta desde a compra do leite, transporte, produção dos derivados e comercialização. Serão vários jovens e pais de famílias que terão a oportunidade de obter renda e um emprego, seja como fornecedor, comprador ou no emprego de mão de obra e isso sempre foi o nosso objetivo, de poder dar dignidade para as pessoas” – comentou, Lourival de Paula.

DIVIDENDOS

Em plena atividade da indústria de derivados de leite, a expectativa é de milionária movimentação financeira anual – “quando o laticínio estiver em sua plena atividade, processando entorno de cinquenta mil litros por dia, deverão ser atingidos em torno de setenta, oitenta milhões de negócios por ano. Isso deverá gerar para a Prefeitura, algo em torno de um milhão e meio de imposto anualmente, que poderão ser aplicados em melhoria no município” – analisou o presidente da Coapar, Lourival de Paula.

PROGRAMA

Em 30 de setembro de 2013, a Prefeitura de Andradina na gestão do ex-prefeito Jamil Akio Ono, por meio da Lei 2.290/13, firmou contrato de cessão de uso de uma área de 2 alqueires para a instalação do laticínio, com prazo de sessão de 30 anos, vindo a ser prorrogado a prazo do início e término da obra em 2016 e em 2018 já no Governo da prefeita Tamiko Inoue, devido o atraso no cronograma de liberação de liberação de recursos do Governo Federal e exigências do programa.

O contrato do convênio foi assinado dia 24 de setembro de 2014, entre a Coapar, BNDES, Fundação Banco do Brasil, MDA e INCRA, e assim dando início efetivo na construção do laticínio da Coapar.

GESTÃO

A Coapar tem conseguido diminuir os preços dos serviços através da concorrência entre as empresas interessadas em fornecer determinados materiais e serviços para a entidade.

“Embora o programa não prevê a necessidade de concorrência para aquisição dos serviços e produtos, fazemos convite as empresas apresentarem suas propostas, pois assim conseguimos economia no projeto, barateando os custos de todas etapas do programa, já que as empresas concorrem entre sí para pegar os serviços. Quando definidos os vencedores, encaminhamos as atas, propostas e documentos para a fundação, que é o responsável pelos pagamentos aos fornecedores” – finalizou Lourival Plácido de Paula.

 

fonte: Ofoco

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