Gazeta da Região

- A Polícia Civil de Andradina (SP) abriu um inquérito para investigar a morte de uma mulher de 44 anos que teve tosse e dor de cabeça por cinco dias, além de crises de asma. A vítima foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na última quarta-feira (26), mas morreu horas depois. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Falsiroli, a polícia registrou boletim de ocorrência por morte suspeita e aguarda o laudo pericial para a conclusão do inquérito. A mulher foi atendida na emergência da unidade de saúde por volta das 21h30, com sintomas de tosse e dor de cabeça, que já duravam cinco dias, além da falta de ar, causada por crise de asma. A paciente foi submetidas a exames de raio-x de tórax e teste de Covid-19, com resultado negativo. Em nota, a UPA informou que ela foi medicada conforme protocolo de atendimento para os sintomas e, em seguida, liberada. Quando voltava para a casa com o marido, a mulher apresentou piora na falta de ar e retornou à UPA, onde o estado de saúde piorou e a paciente morreu de parada cardiorrespiratória. “Durante o atendimento no setor de emergência foram realizados os procedimentos médicos/enfermagem, com medicação, sendo inverídico que foram feitas ‘superdosagens’ de medicamentos no atendimento prestado à paciente”, diz a nota da UPA. No boletim de atendimento, a UPA reforçou que a paciente tinha bronquite asmática crônica, fazia uso da bombinha de asma e apresentava outras comorbidades. Em casos de asma grave, a UPA ainda explicou que pacientes podem apresentar complicações graves como infarto. “A direção da unidade lamenta o ocorrido, ressaltando que foi feito o possível para salvá-la. A equipe se solidariza com a família neste momento de dor e luto”, finaliza a nota da UPA.