O corpo do empresário, jornalista e comunicador Nivaldo Franco Bueno foi velado em Andradina, cidade que o acolheu com a família em 1971 e à qual dedicou mais de 50 anos de sua existência.
Nivaldo faleceu em Araçatuba por volta de 9 horas de sábado (1). O velório foi das 9h30 às 13h30. Depois, o corpo seguiu para cremação. Centenas de pessoas de várias cidades da região passaram pelo velório para homenagear o empresário e confortar a viúva, Adeliz Regina Fernandes Rocha, os filhos Alexandra, Marcelo e Márcio, netos e demais familiares. O prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes, decretou luto oficial no município.
Devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19, foram apenas quatro horas de velório, mas o tempo suficiente para dezenas de manifestações.
De clientes do início do SRC, como João Haddad, de A Graciosa, de líderes políticos, como Angelo Guerreiro, prefeito de Três Lagoas e ex-deputado estadual por Mato Grosso do Sul e companheiros de jornada, como Salvador Placco Netto, Luiz Roberto e outros, que foram às lágrimas e amigos, como Décio Pistori (também cliente de décadas), Juvenal Teixeira de Freitas, Edgar Dourado Matos, Norival Nunes da Silva, Norberto Vicente e tantos outros. Além de muitos profissionais de comunicação que passaram pelos veículos de Nivaldo e que o tinham como “professor”.
Pelo velório passaram destacados empresários e personalidades, como o ex-deputado federal e ex-prefeito de Mirandópolis, Jorginho Maluly, o prefeito de Castilho, Paulo Boaventura, o comandante da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, coronel Paulo Augusto Leite Motooka, o ex-vice-prefeito de Araçatuba, Antônio Barreto dos Santos e profissionais de diferentes áreas de Araçatuba, Andradina, Lins e Três Lagoas. O padre Orlando Maffei, amigo da família de longa data, também se fez presente.
Personalidades que não puderam se fazer presentes, também expressaram seus sentimentos de pesar por meio de mensagens, como o promotor de Justiça, Adelmo Pinho, o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, entre outros. Foram aproximadamente 40 coroas de flores de pessoas, empresas e instituições de várias cidades.
O prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, destacou a persistência de Nivaldo Franco Bueno e a sua capacidade de realização. Antônio Barreto dos Santos, amigo de décadas, enalteceu o espírito empreendedor de Nivaldo, que também foi homenageado por vários profissionais da área, portais e agência de notícias.
Muitos lembraram o seu compromisso com as causas sociais e as muitas campanhas que desenvolveu para ajudar famílias que necessitavam e entidades assistenciais. Da mesma forma, todos destacaram a disposição para o trabalho, com jornada superior a 15 horas por dia. Um apaixonado pelo que fazia.
REPERCUSSÃO
Tão logo foi divulgado óbito do empresário, dezenas de manifestações chegaram à redação por diferentes meios plataformas. Muitas pessoas também usaram as redes sociais para se manifestarem, como os jornalistas José Marcos Taveira, Roselana de Aguiar, Luiz Carlos Munhoz, Sérgio Scalone, Oswaldo Torino e tantos outros que ao longo de décadas passaram as rádios sob comando de Nivaldo Franco Bueno.
TRAJETÓRIA
Nascido Nivaldo Bueno Franco da Rocha no dia 17 de setembro de 1945, em Bauru, o empresário começou em rádio ainda muito jovem, praticamente criança. Jovem, foi para São Paulo, trabalhando em várias rádios, já com o nome de Nivaldo Franco Bueno. Atuou também em jornais.. Desde de cedo revelou competência em comunicação e refinado tino comercial.
Foi assim que ao intermediar a venda da Rádio Urubupungá, em Andradina, em 1971, recebeu o convite para gerenciar a emissora, que mais tarde foi comprada por ele, sendo a primeira do grupo, hoje presente em várias cidades de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Com estilo próprio, Nivaldo desenvolveu um sistema de gestão que fez sucesso, fortalecendo a informação, entretenimento e a área comercial
Fruto do seu estilo, hoje o SRC abrange uma população de aproximadamente 3 milhões de pessoas, com rádios, TV e jornal, além do portal lr1.com.br e redes sociais.
Nivaldo Franco Bueno chegou a Andradina em 1971 e rapidamente conquistou seu espaço. Depois ampliou as ações para Araçatuba, Três Lagoas e Lins. Em todas essas cidades recebeu o título de cidadão honorário pelos relevantes serviços prestados. Também teve intensa atuação política, com aproximação de líderes de diferentes tendências e partidos. Sempre convidado, jamais aceitou disputar eleição.
