Equipe FEA resgata abelhas no centro da cidade de Andradina

Sábado, 21 Agosto 2021 20:49
Professora Cássia Gomes (FEA - Andradina) e o sargento Coltri (Corpo de Bombeiros de Andradina).
 

A equipe de resgate da FEA com apoio do Corpo de Bombeiros de Andradina conseguiu remanejar uma colmeia de abelhas Europa

 

No fim da tarde de terça-feira (3) o Hojemais Andradina foi convidado a registrar um resgate de abelhas na Rua Acácio e Silva no Centro de Andradina.

O morador pediu ajuda do Corpo de Bombeiros que solicitou a professora Cássia Gomes que lidera a equipe de resgate da FEA que fizesse a operação, visando manter as abelhas vivas durante todo o processo.

De acordo com o sargento Coltri do Corpo de Bombeiros, o resgate de abelhas durante o dia só é feito por eles quando a equipe da professora Cássia participa. “Como eles são especialistas em abelhas, conseguem preservar a colmeia para serem enviadas em local fora da área urbana, assim, nós damos todo o apoio que eles precisam com fumegador, roupas, fitas, além de ficarmos a postos caso algo saia do controle”, comenta o sargento.

A equipe de resgate da FEA é formada pela professora que faz doutorado em abelhas na Unesp de Jaboticabal e dois médicos veterinários, Tainá e Edilson. “Tentamos preservar as abelhas durante o resgate, mas, a vida das pessoas é em primeiro lugar, por isso, com ajuda dos Bombeiros vemos a melhor estratégia para o resgate”, afirma Cássia.

Neste resgate, as abelhas Europa que possuem ferrão estavam colocando em risco a vida de pessoas, já que em uma residência próxima uma criança de 5 anos é alérgica. “Todo cuidado é pouco, pois estamos lidando com insetos que possuem veneno e pode fugir ao controle, por isso, o Corpo de Bombeiros isola o local e usamos de todas as técnicas para o resgate”, salienta ela.

Durante o resgate de terça-feira, eles conseguiram colocar as colmeias com ninhos e a rainha na caixa de transporte, assim puderam levar para a ETEC onde elas viverão em paz. “Isolamos a área para manter as pessoas fora de perigo”, acrescenta Coltri. Mas, mesmo com a faixa de isolamento na rua, motoqueiros passaram pelo local e pedestres, colocando em risco a sua vida. “Se uma pessoa alérgica é ferroada, pode morrer se não receber atendimento a tempo”, finaliza Coltri.

Cássia pede que os cidadãos que detectarem colmeias em áreas urbanas, não mexam com elas. “Não tentem colocar fogo, fumaça, o melhor a fazer é acionar o Corpo de Bombeiros, com a entrada da primavera, em setembro, é época de enxameamento, quando a abelha deixa a colmeia para instituir outra colônia”, frisa ela.

Veja vídeo do resgate:

 
 
 FONTE: HOJE MAIS

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