“Um terço da população de Mirandópolis, ou seja, quase 10 mil pessoas, já receberam ao menos uma dose da vacina, e mais de 5 mil pessoas já foram vacinadas com as duas doses. Obrigado Presidente Bolsonaro”, escreveu Sodario em suas redes sociais.
Em março, o prefeito foi multado em R$ 40 mil e teve bens bloqueados por não decretar lockdown no município. Para pagar a multa, ele promoveu uma “vaquinha virtual”. Isso aconteceu porque em fevereiro, o governador João Doria determinou que os municípios que não seguissem as medidas de restrição impostas por ele fossem punidos.
Após essa ameaça de Doria, Sodário disse, em vídeo, que não iria impedir o ir e vir das pessoas e afirmou ser um absurdo penalizar os comerciantes dessa forma, uma vez que não são eles os culpados por propagar o vírus. O governo de São Paulo já trabalha com a hipótese de um apagão no fornecimento de vacinas contra a Covid-19 em junho, o que tem travado o planejamento para as próximas etapas da imunização.
Segundo autoridades de saúde, não é possível estimar quando será possível começar a vacinar os adultos com 59 anos ou menos após o fim da inoculação dos grupos prioritários e com comorbidades. Concorrem para o cenário sombrio problemas de fornecimento das duas principais vacinas em uso no Brasil, a Coronavac e a de Oxford.
Apesar de agradecer o presidente pelas vacinas, Sodário não citou a CoronaVac, intermediada pelo governador João Doria, rival de Bolsonaro. A vacina é aplicada atualmente em 8 de cada 10 brasileiros. Com imunizante da China, a vacina é produzida em São Paulo, no Butantan.
O Butantan aguarda o imunizante da China, que está represando a entrega para a fabricação da vacina há meses, interrompendo a política de adiantar ao máximo a entrega das primeiras 46 milhões de doses.
