Mário Celso já afirmou ser capaz de comprar até 100 mil doses da vacina diretamente da China, desde que elas pudessem dar prioridade para aplicação em Andradina e nas cidades da região.
“Eu não posso usar do orçamento de minha pequena cidade para comprar vacinas e entregar ao Ministério da Saúde, para que ele cumpra as suas prioridades a nível nacional. Somos uma cidade pequena, de orçamento pequeno, mas nem por isso vivemos numa bolha; recebemos ofertas de vacina todos os dias”, revelou Mário Celso.
O prefeito disse que empresas norte americanas, e outras da China e Índia, já começam a oferecer oportunidades para a venda direta de vacinas e que ele só não fez por conta da legislação brasileira, que obrigaria a entregar as vacinas para cumprir metas nacionais.
PREÇO
Um dos pontos acompanhados pelo prefeito é o preço da vacina no mercado, que hoje aparece numa média de US$ 7 (sete Dólares). Ele avalia que o preço justo seria US$ 1 (um Dólar).
“A lei já está mudando para 50% para o Ministério da Saúde e 50% para o comprador. Ainda não é interessante usar o nosso orçamento para entregar a metade para o governo, mas pode ter certeza que se liberar eu vou ser o primeiro a desembarcar na China para comprar a vacina”, disse o prefeito.
O QUE DIZ A LEI
A lei aprovado Congresso Nacional estabelece que enquanto durar a vacinação dos grupos prioritários, as doses compradas pela iniciativa privada deverão ser integralmente doadas ao SUS, o sistema público de saúde.
Vencida essa fase do programa nacional de imunização, o setor privado poderá comprar, distribuir e administrar as vacinas, mas ainda assim terá que doar pelo menos metade das doses adquiridas ao SUS. O restante precisa ser utilizado de forma gratuita e não poderá ser comercializado.
O texto aprovado na Câmara também autoriza que a União, estados e municípios comprem vacinas e se responsabilizem por eventuais efeitos colaterais. Mas, os imunizantes precisam ter o registro na Anvisa ou autorização para uso emergencial.
FOLHA DA REGIÃO