O estudo desenvolvido pela Urban Systems avaliou todos os 673 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes e apresenta São Paulo em primeiro lugar.
O levantamento avalia 11 indicadores e Andradina aparece na 92ª posição, se destacando em três deles: meio ambiente, tecnologia e informação e saúde, segundo o que foi divulgado.
Outras cidades também aparecem na lista das 100 mais em algumas dessas modalidades, mas não no ranking geral. Araçatuba, por exemplo, aparece em quatro deles. A terceira cidade da região classificada entre as 100 mais é Penápolis, que se destaca no quesito saúde.
Estudo
O Ranking Connected Smart Cities é idealizado pela Urban Systems e pela Necta e realizado desde 2015.
O objetivo é criar uma plataforma de discussão e negócios sobre o de Cidades Inteligentes para definir indicadores que apontem o desenvolvimento das cidades brasileiras para o seu desenvolvimento inteligente, sustentável e humano.
Os 11 eixos temáticos avaliados são mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia.
Há ainda 70 indicadores que se conectam entre si e apontam relevância em mais de um eixo analisado.
Meio ambiente
Das cidades da região, Andradina ficou em 53º lugar no quesito meio ambiente, acima de Araçatuba, que aparece na 56ª posição.
Nesse quesito, o estudo do Ranking Connected Smart Cities prioriza em sua pesquisa indicadores de infraestrutura e acesso a serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e recuperação de resíduos sólidos.
Tecnologia
Andradina aparece na 69ª posição no ranking no indicador tecnologia e informação, que envolvem capital humano, infraestrutura de telecomunicação (Fibra Ótica e 4,5G), produção de conhecimento (Patentes) e incentivo a pesquisa (Bolsa CNPq).
Por fim, o município entra na lista ocupando a 93ª posição em Saúde, mas nesse quesito, o destaque para a região é Penápolis, que aparece na 55ª colocação.
Estrutura
Devido à dificuldade em definir e mensurar indicadores referentes a infraestrutura tecnológica de saúde, os indicadores deste eixo estão atrelados a oferta de leitos, profissionais qualificados, cobertura de atendimento, investimentos públicos no setor e mortalidade infantil.
Os responsáveis chamam a atenção para o fato de a coleta das informações de leitos não terem coincidido com o aumento dos leitos gerados pela pandemia do coronavírus (covid-19).
Também foram considerados indicadores de infraestrutura de saneamento básico, pois a ausência de acesso a água potável e a coleta de esgoto pode indiretamente acarretar problemas de saúde na população, conforme conceito de conectividade entre os eixos que compõe este estudo.
(com Hoje Mais Araçatuba)