Quem olha para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, jamais poderia imaginar as extraordinárias transformações pelas quais passou esta metrópole em poucas décadas. Onde antes havia deserto, atualmente existe uma próspera cidade que atraem os olhares do mundo. Largas avenidas, novos shoppings e prédios modernos surgiram.
A população de Dubai praticamente triplicou e os rendimentos médios aumentaram, sendo comparáveis a boa parte do mundo desenvolvido.
O que era um verdadeiro mar de areia na entrada do Golfo Pérsico, há quarenta anos, agora é um grande centro cosmopolita em plena expansão.
“O impossível é possível. Essa frase está por todos os cantos de Dubai, a prova viva de que uma ideia visionária pode transformar areia em desenvolvimento. Se lá, uma terra de poucos recursos, conseguiram essa façanha imaginem o que seria possível em nosso Brasil”, afirma o empresário Mário Celso Lopes, a mente por trás do Acqualinda, o maior empreendimento particular do estado de São Paulo, com R$ 500 milhões.
Há várias décadas Dubai tem fascinado Mário Celso, que também procurou na cidade dos Emirados Árabes inspirações para o seu projeto. Outra frase usada pelo xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum, a mente visionária que transformou o deserto em um exemplo de desenvolvimento para o mundo, sempre acompanhou a filosofia pessoal de Mário Celso em tudo o que faz: “O caminho para a excelência, não tem linha de chegada”.
A frase atribuída ao pensador David Rye, moveu as iniciativas do xeique em Dubai. A biografia do xeique (My History) em uma edição em espanhol, é um dos livros de cabeceira de Mário Celso. O livro narra de como foi introduzido na cultura beduína e as lições aprendidas e que formaram a sua visão de desenvolvimento.
Desafios
Na região onde cresce a metrópole era o lar de beduínos, povo nômade do deserto que por milênios aprendeu a enfrentar as adversidades do clima e a pobreza das terras até ver chegar a prosperidade atual.
“Para se ter ideia, para se alimentar, os beduínos dominaram o falcão para que a ave de rapina pudesse capturar, lagartos e pequenos animais para que a dieta deles fosse complementada com alguma proteína”, conta Mário Celso.
“Ter nas mãos um pouco de terra de lá, arenosa e cheia de cascalhos e ver na outra mão as terras férteis que temos em Andradina, é incomparável. Por isso acreditem, o impossível é possível e, em dadas as proporções, estamos num caminho que não terá linha de chegada”, diz Mário Celso, prospectando um futuro de desenvolvimento a Andradina.
“Já começamos!”, afirma.

Dubai
Dubai detém a maior concentração populacional dos Emirados Árabes. Sua economia, diferentemente dos outros emirados, não se baseia na exploração do petróleo e gás natural, somente 7% da renda local é oriunda desses produtos. O grande responsável pelos recursos financeiros de Dubai é a Zona Franca Jebel Ali, onde está localizado o porto de Dubai, além da grande quantidade de empresas transnacionais que alavancam a economia.
O aeroporto de Dubai é hoje um dos mais movimentados do mundo, em termos de tráfego. Suas ruas, escritórios e shoppings estão repletos de pessoas de todas as nacionalidades, fazendo desta cidade um posto avançado da globalização.
Mas qual é, afinal, o segredo de Dubai? Não são os recursos naturais. Ao contrário da maioria de seus vizinhos, eles têm pouco petróleo, gás ou outros minerais. Terras agrícolas, então, nem pensar.
E, ainda assim, eles prosperam muito mais que os vizinhos encharcados de petróleo. Por quê? Porque têm o ingrediente chave para a prosperidade em todas as culturas, continentes e épocas.
Assim como Veneza, no passado distante, ou Hong Kong e Cingapura, hoje, a economia de Dubai floresceu porque está voltada para a facilitação dos negócios, com baixos impostos e poucas regulações econômicas. Mas acima de tudo porque lá impera o Estado de Direito e instituições voltadas ao aprimoramento da confiança mútua.
(Com Brasil Escola)
assessoria de imprensa