A fonte foi construída com material doado para a unidade. Diretor agradece os funcionários, Prefeitura de Nova Independência e a Pedreira Três Irmãos.
A bênção sacerdotal proferida pelo pároco Edson Barbosa, da Igreja Nossa Senhora das Graças em Andradina, marcou a tarde de ontem (16) no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Nova Independência.
O padre esteve na unidade prisional a pedido do diretor geral, Wander Marmol da Mata e, durante breve liturgia, fez leitura bíblica, abençoou a imagem e fez intercessão a Deus. Ao final, junto com a direção, funcionários e familiares do diretor; padre Edson fez a Oração do “Pai Nosso”.
Com um discurso sucinto, Marmol fez a entrega oficial da escultura que está firmada sobre uma gruta, de onde escorre água que jorra numa pequena fonte artificial. Wander destacou que a ideia não é adorar a imagem, mas de consagração à Segunda Pessoa da Trindade que é Jesus Cristo e também é Deus.
“Esse monumento aqui, na verdade, é uma forma de termos a proteção de nosso Deus, e nada melhor do que uma fonte para representar a fonte de água viva que é o Nosso Senhor Jesus Cristo”, disse o diretor. E prosseguiu: “Água Viva que na verdade não é esta que escorre desta fonte, mas a Água Viva que é o próprio Jesus que quando bebermos nunca mais teremos sede, porque Ele sempre saciará nossa sede”, concluiu Wander lembrando que, entre outras, optou por erguer a imagem de Cristo por ser esta universal.
N.d.R. A imagem é uma réplica. O artista que a esculpiu é pouco conhecido, mas o poder que envolve o que ela representa já modificou e harmonizou o ambiente normalmente hostil e tenebroso que, em regra, caracteriza as unidades prisionais no Brasil e no mundo.
Em um tempo em que valores morais, éticos e religiosos parecem pouco em moda, o diretor toma uma brilhante iniciativa que vai além de demonstrar sua fé, pois, com o monumento, fixa a importância de praticarmos o Amor a Deus e ao próximo, maior exemplo deixado à humanidade pelo Cristo.
Com a gruta e o altar também vieram as plantas por todo o pátio de entrada da unidade prisional; fato que mais uma vez demonstra que, com um pouco de sensibilidade, mesmo em meio aos abrolhos, é possível colher flores.