O Bosque Municipal é muito antigo e da época da fundação, foi local de lazer dos moradores da cidade de Andradina e principalmente das crianças tinha animais, parquinho e piscina pública a última grande reforma foi realizada pela administração do saudoso ex-prefeito Mauro Brito onde o local passou a ser zoológico Moura Andrade.
Foi fechado na gestão do ex-prefeito Ernesto Silva devido um forte temporal que causou grandes estragos e também por falta de estrutura e depois nunca tentaram recuperar o espaço público, na gestão do ex-prefeito Jamil Ono construíram um muro e reformaram a entrada e o local passou ser Horto Educacional, mas o principal esqueceram ser um local de lazer no fim de semana para nossas crianças.
Não temos opção de lazer no fim de semana como era antigamente em Andradina com Bosque Municipal, mas com certeza a população da Terra do Rei do Gado continuará sonhando com a volta do Zoológico Moura Andrade, por que fez muito sucesso no passado com a piscina pública onde o medalhista da medalha de prata Ricardo Prado treinou, o parquinho com seus brinquedos que atraia muitas crianças, os animais da nossa fauna que trazia visita de moradores da cidade com suas crianças e até moradores de Mirandópolis, Tupi Paulista e região ou seja tem tudo para fazer sucesso no futuro basta união dos segmentos da sociedade e força de vontade dos políticos, principalmente neste momento que Andradina será uma cidade TURÍSTICA.
RELEMBRE A MATÉRIA DA FOLHA DA REGIÃO DO FECHAMENTO DO ZOOLÓGICO MUNICIPAL
Sem estrutura adequada,
zôo de Andradina é fechado
Fernanda Mariano - Da Redação
O destino de Simba é incerto. Um dos mais conhecidos habitantes do Zoológico Municipal Antônio Joaquim de Moura Andrade, de Andradina, o leão de oito anos, precisa encontrar outro lugar para morar. A sua atual casa foi fechada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) depois de terem vencidos todos os prazos do termo de ajustamento de conduta firmado entre o órgão e a Prefeitura, para que fossem feitas reformas de adequação no zôo.
O local estava interditado desde fevereiro do ano passado, quando o Ibama constatou uma série de irregularidades na infra-estrutura e determinou as obras para que ele reabrisse ao público. Como todas as exigências não foram cumpridas pelo município, o Ibama decidiu pelo fechamento do zôo.
Agora, 69 animais, entre felinos e aves, devem ser transferidos. A prefeitura diz que não tem condições de arcar com as despesas da reforma de acordo com os critérios do instituto e também com a manutenção do lugar.
Simba está na lista de animais que serão encaminhados ao Ibama, para que sejam definidos os novos abrigos. Os animais poderão ser acolhidos por outros zoológicos ou criadores autorizados. Se não estivesse em reforma, também para cumprir exigências do Ibama, o Zoológico Dr. Flávio Leite Ribeiro, de Araçatuba, poderia receber alguns animais.
A lista da fauna do zôo de Andradina é formada por um cachorro do mato, um touro "queixa", um quati, oito macacos prego, um casal de onças pintadas, um jacaré do papo amarelo, 38 jabotis, nove araras e outras sete espécies de aves, além do leão.
MAIS DE ANO - O Zôo está fechado para a visitação pública desde fevereiro do ano passado, quando o Ibama apontou uma série de irregularidades nos 15 viveiros e no atendimento médico dos animais. O órgão interditou o zoológico no dia 18 de fevereiro e fez uma série de exigências que deveriam ser cumpridas até setembro daquele ano. Só que a administração pública não conseguiu promover as reformulações e pediu prorrogação do prazo, que terminava em setembro do ano passado.
Depois disso, a Prefeitura pediu outras duas prorrogações de prazo - a última venceu em julho deste ano, e mesmo assim não conseguiu se adequar aos critérios do Ibama. Entre as exigências para continuar abrigando os animais estava a construção de área de quarentena, que serve para deixar os animais em observação.
Segundo o gerente do escritório regional do Ibama em Araçatuba, Júlio César Zambão, se as reformas previstas no termo de ajustamento forem elaboradas, o município pode solicitar nova vistoria do órgão e obter autorização para reabrir o zoológico. "Basta a adequação. O Ibama está preocupado com a situação em que vivem os animais, sua saúde e alimentação".
No entanto, a Prefeitura não aponta tão cedo com novas reformas no zôo. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, o local deverá ser reaberto como um espaço de recreação, utilizando a estrutura do bosque. De acordo com a assessoria, a administração não tem condições de manter um zoológico.
Representantes de uma Ong (Organização Não-Governamental) dizem que a participação da comunidade, principalmente de empresas particulares, pode reverter a situação. Para o veterinário Aziz Abdelnour, membro da Ong Uma Livre, se as reformas dos recintos forem promovidas, se os felinos - cujo cuidado exige mais custos - forem transferidos, e se o prédio usado pela Polícia Ambiental fosse adequado para servir como quarentenário, o zoológico poderia continuar existindo.
"Para isso seria necessário uma mobilização da sociedade, principalmente, de empresas, trabalhando como parceiros", diz. Para ele, os parceiros nessa reforma poderiam usar espaços nos recintos para publicidade.
O presidente da Ong, Eduardo Balbo Jarruche, diz que a entidade tem interesse em ajudar em campanhas para manter o zoológico.
FONTE: FOLHA DA REGIÃO
