Além de uma gestão em que médicos segundo denúncia, não cumprem os horários de trabalho. Registram a entrada, mas vão embora. Existiriam servidores recebendo diárias de viagens que nunca realizaram.
A “obrigação de fazer” é um processo iniciado em 2016 por um inquérito policial, instaurado na delegacia da cidade. O Promotor Willian Ortiz optou por arrolar como principal responsável por esse tema, o Governador do Estado de São Paulo que, após acatamento da ação por parte da juíza, terá que responder sobre as providências tomadas.
O curioso dessa história é que os autores da denúncia foram os próprios funcionários do Hospital, revelando sérios problemas de gestão administrativa, como a falta de servidores, auxiliares de enfermagem, enfermeiros e médicos. Na denúncia também há citações de médicos que não cumprem o horário, ou que não comparecem, prolongando tempo de espera para consultas, exames e cirurgias.
O fato do Ministério Público ter decidido pelo encaminhamento da ação, que é a primeira desse ano como Ação Civil Pública, acusando o poder público de descumprimento de suas obrigações administrativas, ou seja, de Governo.
Antônio José do Carmo -