A reportagem conseguiu a confirmação de que realmente o piloto detido na operação com outras duas pessoas, é de Guararapes. Ele continua detido, na cidade a conversa se espalhou rapidamente e não se fala em outro assunto.
A participação da aeronave bimotor, modelo Baron, no transporte dos 970 quilos de cocaína apreendidos em uma chácara em Biritiba Mirim, região metropolitana de São Paulo, está sendo investigada pela Polícia Federal.
Parte da droga foi encontrada em uma caminhonete e outra parte já havia sido enterrada em um esconderijo da chácara. No local, agentes da PF encontraram documentos do avião que, segundo a polícia, pode ter sido responsável pelo transporte da droga.
Diante da suspeita, os policiais federais foram até o aeródromo de Biritiba-Mirim, onde foi encontrada a aeronave do empresário araçatubense, a qual passará por perícia.
A propriedade do avião foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O araçatubense adquiriu o avião em 2013.
A aeronave tem autorização da Anac para voos e serviços privados, inclusive voos noturnos por instrumentos, mas é vedado seu uso para táxi aéreo.
O delegado Fabrizio Galli, da Polícia Federal, explicou que a polícia já observava a movimentação em torno do imóvel há algum tempo e, depois de buscas, encontrou material ligado ao avião. “Identificamos alguns documentos referentes a uma aeronave. Sabíamos que tinha um aeroclube próximo ao local e fomos até o hangar, onde encontramos o avião”, explica.
Os três presos devem responder por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico.
Regional Press, Araçatuba