JUSTIÇA DE ANDRADINA INTERVEM NO SINDICATO DOS SERVIDORES DE MIRANDÓPOLIS

Sábado, 16 Março 2019 04:36

JUSTIÇA DE ANDRADINA INTERVEM 


NO SINDICATO DOS SERVIDORES DE MIRANDÓPOLIS

MIRANDÓPOLIS- Mais um caso de extrema gravidade e escândalo em Mirandópolis. O Sindicato dos Servidores Municipais, desde o dia 3 está sob intervenção da Justiça do Trabalho de Andradina, por causa de denúncias feitas contra procedimentos obrigatórios não cumpridos desde o ano de 2000 e por descontrole nas contas.


Desde o dia 14 de novembro do ano 2000 o Sindicato dos Servidores de Mirandópolis foi considerado “inativo” porque não há os registros de atas e transferência de posses registradas no Oficial de Registro de Títulos e Documentos Civil de Mirandópolis.


O juiz do Trabalho de Andradina, Arthur Albertini Neto, nomeou como administrador provisório do Sindicato, o atual presidente e autor das denúncias Ademiro Olegário dos Santos. Conforme ofício do magistrado que chegou ao conhecimento de Ademiro no dia 6 de março, está destituída toda diretoria da entidade e como interventor, ele terá até o dia 31 de outubro para convocar novas eleições.

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A gestão de Ademiro é apontada como aquela que resgatou a credibilidade do sindicato. Quando ele assumiu, percebeu que havia herdado um rombo próximo dos R$ 500 mil nas contas do Sindicato.

O ex-presidente Antônio Francisco de Lima, filho do ex-prefeito da cidade é atualmente Diretor Municipal de Obras da Prefeitura de Mirandópolis. Parte do débito de R$ 290 mil em contas não pagas junto ao comércio local, se referem a recursos de convênio que eram descontados dos salários dos servidores, mas que não foram repassados para os comerciantes. Ações de execução já determinaram até mesmo o leilão do prédio onde está hoje a sede do sindicato.


Mas Ademiro considera que é possível recuperar o tempo perdido. Durante seus 3 anos de gestão, ele repassou mais de R$ 7,8 milhões ao comércio local, mantendo os pagamentos de serviços em dia. O número de empresas conveniadas com o Sindicato passou de 34 para 117 e o número de associados saltou de 450 para 700. A Justiça deverá averiguar agora, possíveis desvios de recursos e o encaminhamento de ações criminais.

 
fonte: Noroeste Rural 

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