Em perícia, a polícia constatou que a propriedade não seguia medidas de segurança obrigatórias que poderiam ter evitado a propagação do fogo, como o acero das cercas.

O incêndio destruiu áreas de pastagens, reservas de mata nativa, plantações de cana de açúcar, além do local onde eram desenvolvidos projetos de pesquisas experimentais.

Segundo o pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) Humberto Sampaio de Araújo, foi queimada aproximadamente 60% da propriedade e vários estudos ficaram comprometidos.

“Perdemos mais da metade do projeto de experimentação, que seria finalizado daqui um ano e meio. Vamos ter que começar da estaca zero,” diz.

Na instituição eram desenvolvidos trabalhos de pesquisa que são referência na agricultura de todo o país, como a criação de gado no meio de plantações para otimizar o espaço e ajudar os produtores.

De acordo com a polícia foi registrado um boletim de ocorrências e a perícia deve continuar no local.