Dois agentes penitenciários de Campo Grande teriam sido 'batizados' como novos membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), conforme divulgado neste sábado (28) pelo portal de notícias UOL. Além dos agentes MS, um outro que seria chefe de segurança de um presídio de Londrina, no Paraná, também estaria envolvido com a facção criminosa.
Segundo um relatório da Polícia Civil de São Paulo, repassado ao jornal, o caso veio à tona durante investigações da Operação Echelon, quando um telefonema de um integrante do PCC, identificado como 'J', foi grampeado. Na ligação ele fala sobre excluir dois ‘irmãos’ da facção em Londrina, no Paraná. Pois novos dois integrantes, que seriam agentes penitenciários de lá, iriam ser ‘batizados’ na facção.
Agentes de Campo Grande
No dia 15 de novembro de 2017, Laudemir Costa dos Santos, conhecido como 'Dentinho', que cumpre pena no Presídio de Segurança Máxima da Capital, teria feito uma ligação para um homem chamado de 'padrinho'. Durante a conversa, ele teria dito que estava batizando dois agentes e que iria conversar com 'Sub Zero', um outro membro da facção que também estava preso. Ele teria passado por cima de ordens do PCC para comprar drogas.
Em um outro momento da conversa, Dentinho disse ao 'padrinho' que um agente penitenciário iria 'mixar' uma cela para que ele conversasse com 'Sub Zero'. Segundo a polícia, o termo 'mixar' significa 'deixar a cela aberta ou conceder algum privilégio que beneficiasse os presos naquele setor'. "Eu já estou batizando dois agentes. Eles vão trazer pra mim aqui pra conversar com ele [Sub Zero]", teria afirmado Dentinho.
À polícia, Dentinho nega que seja integrante da facção criminosa.
