Outro alvo que voltou a ser preso hoje foi o advogado João Paulo Calves, um dos sócios do Instituto Ícone, que teria sido usado para esquentar o pagamento de propina.
Os jornais TopMídiaNews e Campo Grande News apontaram que um dos motivos seria o superfaturamento de R$ 300 mil na venda de livros jurídicos para a Águas Guariroba.
Na Operação Papiros de Lama teve como ponto alto a delação premiada do empresário Ivanildo da Cunha Miranda, que era o operador financeiro do emedebista. Ele confirmou as revelações feitas na delação da JBS, que alega ter pago R$ 112 milhões em propinas ao ex-governador.
André já chegou a colocar tornozeleira eletrônica em maio do ano passado, quando a Justiça federal fixou fiança de R$ 1 milhão. Ele foi monitorado eletronicamente até o TRF3 dar aval para usar parte do dinheiro bloqueado para pagar a fiança.
Pré-candidato a governador, André adiou a convenção de amanhã para o dia 4 de agosto, quando planejava ter mais tempo para negociar a aliança com outros partidos políticos.
Outros acusados de integrar o esquema já estão presos preventivamente desde 8 de maio deste ano. Secretário de Obra nas gestões de André na prefeitura e no Governo, Edson Giroto, também cogitou ser candidato nas eleições deste ano, mas depende do Supremo Tribunal Federal para deixar o Centro de Triagem.
Caso não consiga habeas corpus a tempo, Puccinelli e o filho serão transferidos para a mesma cela onde estão Giroto, o cunhado, o engenheiro Flávio Henrique Garcia Scrocchio, o empresário João Amorim, e o ex-deputado estadual Wilson Roberto Mariano de Oliveira.
A Polícia Federal confirmou as prisões, mas só deve fornecer mais informações no decorrer do dia.
O advogado Renê Siufi só apontou que os motivos foram os mesmos das outras operações da Lama Asfáltica.