Construção da nova sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Lagoa Maior, em Três Lagoas, foi retomada na semana passada, porém empresários e representantes de entidades da cidade não concordam com a obra no local, pois defendem que a região deveria ser destinada apenas para o turismo.
De acordo com informações do JP News, a construtora Engetres foi a vendedora da licitação e as obras iniciaram em 2015. Porém, na ocasião, a Prefeitura de Três Lagoas embargou a obra alegando que a empresa Baldin, de Campo Grande, primeira vencedora da licitação, teria iniciado o serviço sem a Guia de Diretrizes Urbanísticas (GDU) e sem o alvará de licença para a construção. Os documentos não foram expedidos porque, de acordo com a prefeitura, na época, não havia a devida “caracterização do imóvel”.
Em contrapartida, a Superintendência da PRF conseguiu liminar na Justiça e, em outubro de 2015, a empreiteira não cumpriu o cronograma da construção. Resultando em rescisão de contrato, após várias notificações enviadas à empresa.
Contudo, a Engetres foi contratada e, de acordo com a dona da construtora, Wilma Lara, a PRF conseguiu decisão final para retomada da obra na semana passada. A construtora já iniciou o serviço de limpeza no local.
E para atender o pedido de empresário e representantes de entidades que não concordam com a construção do prédio na Lagoa Maior, o prefeito da cidade, Angelo Guerreiro (PSDB) chegou a cogitar a possibilidade de permutar a construção, mas as negociações com a PRF não avançaram.
fonte: Conteúdo MS