A base comunitária do Bombeiro de Buritama promove campanha de prevenção contra incêndios no período de estiagem quando ocorre o maior número de queimadas. A ação conta com a participação dos brigadistas e busca orientar moradores e visitantes dos dez condomínios construídos ao redor do rio Tietê e Santa Bárbara.
O objetivo é conscientizar e preservar as áreas de preservação permanente (APP). As queimadas causam danos à saúde, morte de animais silvestres e perda da vegetação nativa.
Participam da ação a sargento Rosilaine Aparecida Santos Brandão e os brigadistas do Governo do Município Márcio Rogério, Vitor Ferreira, Gleice Santana dos Santos Sá e Arildo Gonçalves Carneiro. O trabalho está previsto para ser concluído no mês de junho.
“A importância deste trabalho é conscientizar, mobilizar e levar a mensagem sobre a importância do engajamento popular no controle das queimadas, da responsabilidade de cada um, em levar para dentro da família e da sua vizinhança as informações sobre os perigos que a fumaça e fogo sem controle pode trazer para a vida, o patrimônio e meio ambiente, além da fuga dos animais silvestres para o perímetro urbano”, disse a sargento.
Brandão, responsável pela ação, explicou que a meta é esclarecer dúvidas e alertar a população sobre as queimadas que são feitas em pastagens, terrenos e áreas urbanas. Entre os meses de junho a outubro, quando a estiagem é maior, neste período as queimadas são mais frequentes. Na maioria das vezes acontecem por imprudência, falta de informação ou descaso.
A base comunitária está instalada na rua General Glicério, 691. Atende de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, salvo em ocorrências que a base é fechada. Informações (18) 3641-0193. O número é do Posto dos Bombeiros de Birigui e atende 24 horas. O órgão aciona a base comunitária de Buritama.
ORIENTAÇÕES – Um cigarro, uma fagulha de fogueira ou um balão podem destruir uma floresta ou mata nativa e todo ecossistema é perdido. A prevenção acontece quando o morador tem consciência dos perigos para a vida humana e animal. “Pedimos que os moradores ajudem e não façam fogueiras em locais impróprios, entre os problemas das queimadas estão os danos ao meio ambiente e à saúde da comunidade”, explicou a sargento Rosilaine Aparecida Santos Brandão.
Segundo ela, pontas de cigarros não devem ser jogadas em vias públicas, principalmente nas margens de rodovias e canteiros centrais. “Fumaça e fogo em área de trânsito de veículos aumentam risco de acidentes pelo prejuízo à visibilidade de quem está dirigindo, não descartar lixo, entulho, galhos, folhas e outros materiais em terrenos baldios e vias públicas”, salientou.
SAÚDE – O período de estiagem, marcado pelo tempo seco e por baixas temperaturas, pode trazer riscos à saúde humana. Conforme estudo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, de São Paulo, durante a queima, são enviadas à atmosfera partículas e gases poluentes que influem na saúde da população. Essas partículas suspensas podem penetrar no sistema respiratório e provocar reações alérgicas e inflamatórias.
“O que explica estes efeitos negativos é que nesta fumaça existem partículas muito finas que são capazes de chegar ao sistema respiratório, atingir os alvéolos pulmonares e ter contato com a corrente sanguínea, sendo prejudicial para a saúde. Além disso, muitos compostos carcinogênicos estão presentes nestas emissões e as pessoas, involuntariamente, inalam estes compostos tóxicos, contribuindo para os danos nas células pulmonares. A exposição à fumaça, por exemplo, cria ou agrava males respiratórios, sobretudo em crianças e idosos, atitudes simples podem fazer diferença”, finaliza a sargento Rosilaine Aparecida Santos Brandão.
Texto: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
