De acordo com informações colhidas pela reportagem do Patrulha News, ela supostamente teria ameaçado a vida de familiares da Promotora responsável pelo caso. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Vara Criminal da cidade e cumprido por Delegados e investigadores da Polícia Civil. Maika foi presa e encaminhada ao Presídio Feminino onde permanecerá a disposição da justiça.
Maika perdeu a guarda de dois dos filhos a mais de 1 ano e acusava a Casa Acolhedora de maus tratos contra os menores, mas o Conselho tutelar diz que a denúncia é inverídica e desmente as acusações da mãe.
As crianças tem entre dois e três anos, e na época o desabafo da mãe nas redes sociais teve mais de 75 mil compartilhamentos, ganhando repercussão em Três Lagoas.
Caso Maika
A história é polêmica e controversa, pois ela conta que foi buscar auxílio da Assistência Social quando tinha um bebê de 1 ano e com gravidez de risco foi abandonada pelo marido. A segunda criança nasceu, e a mulher aparentemente morou de “favor” em diversos lugares, inclusive em um local apontado como insalubre por profissionais que cuidavam do caso. As crianças foram acolhidas pelo Conselho Tutelar e enviadas a um abrigo da cidade.
Em janeiro deste ano, quando a imprensa local cobria o caso a jovem não quis dar muitos detalhes do motivo da perda da guarda das crianças. Mas sinalizou que o casal de filhos estava sendo maltratado e que ela havia perdido o direito de visitá-los e que os menores seriam colocados a disposição da adoção. Na época ela ainda divulgou fotos nas redes sociais de duas crianças com hematomas nas costas e afirmou que eram de seus filhos.
Após tomar conhecimento da publicação o Diretor da Proteção Social na Secretaria de Assistência Social foi à Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência contra Maika por preservação de direito.
O Conselho Tutelar de Três Lagoas informou que as crianças estavam em perfeito estado e sendo bem cuidadas e que as denúncias eram mentirosas, improcedentes de que as imagens seriam montagens da mãe.
O órgão destacou também que o Conselho Tutelar cumpre a ordem vinda do Poder Judiciário e que são ofertadas várias oportunidades aos pais ou responsáveis de se adequarem aos cuidados dos filhos, mas se isso não acontece, e é verificado a situação de vulnerabilidade no ambiente familiar a criança é acolhida.
A reportagem do Patrulha News procurou o Delegado responsável Rodrigo Sperancini Lopes e ele disse que o caso segue em segredo de justiça, e detalhes serão obtidos somente por meio da Promotoria Criminal na segunda-feira.