Um policial militar de 47 anos foi preso em flagrante na noite de sexta-feira (14), em Araçatuba (SP), por disparo de arma de fogo e lesão corporal, após um tiro da arma particular dele ferir outro homem em uma academia de jiu-jítsu.
Segundo o que foi apurado pela reportagem, o caso aconteceu em um estabelecimento na avenida Paranapanema, que é o complemento da avenida Café Filho, por volta das 22h. Ainda de acordo com o que foi apurado, nessa academia foi realizado um campeonato durante todo o dia e, já no período da noite, acontecia uma confraternização.
Já no final dessa confraternização, o policial estaria manuseando um revólver calibre 38, carregado com oito cartuchos, em meio aos demais participantes. Nesse momento teria ocorrido um disparo e o projétil atingiu o braço esquerdo, já próximo ao ombro, de um fisioterapeuta de 43 anos.
A vítima participava da confraternização e se preparava para registrar uma foto quando foi atingida. Ela foi socorrido por pessoas que estavam no local, entre elas o policial militar, que logo após o disparo teria pedido desculpas, afirmando que não tinha a intenção de atingi-la.
Arma
O policial foi detido ao ser visto ocultando a arma, enquanto aguardava o fisioterapeuta receber atendimento médico em um hospital particular da cidade. O revólver, que foi apreendido, estava com sete munições intactas e uma deflagrada.
Apresentado no plantão policial, o investigado alegou que estava com a arma na cintura durante a confraternização. Ainda na versão dele, enquanto abraçava os amigos para uma foto, ele ouviu um disparo e na sequência viu a arma no chão, tendo assim, ocorrido um acidente.
Preso
O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante do policial militar, por disparo de arma de fogo e lesão corporal. Foi arbitrada fiança, o valor determinado não foi apresentado, por isso, o investigado permaneceu à disposição da Justiça, para ser apresentado em audiência de custódia, observadas as implicações de ele ser policial militar.
O delegado determinou ainda a apreensão da arma de fogo e munições para serem encaminhadas para perícia. O policial também passou ou exame residuográfico.
Após passar por atendimento a vítima esteve no plantão policial e optou por não representar criminalmente contra o investigado, pela lesão sofrida. A reportagem já encaminhou e-mail para a assessoria de imprensa da SSP (Secretaria de Segurança Pública), pedindo informações sobre o caso, e aguarda retorno.
FONTE: HOJE MAIS