Durante a investigação a mulher foi identificada e constatado que ela também teria cometido o mesmo crime em pelo menos outras três lojas. Foi representado para um mandado de busca para a casa dela, na rua Ipiranga, e quando os investigadores seguiam para o local com a ordem judicial, eles foram informados que a mulher estava novamente na loja.

Flagrante

A equipe seguiu para o estabelecimento, que fica na rua Bandeirantes, e fez a abordagem assim que a investigada deixou o prédio. Revistada na presença de uma representante da loja, ela trazia escondida de baixo da roupa, uma pulseira e um cinto, que foram avaliados em aproximadamente R$ 900,00.

Os produtos foram imediatamente reconhecidos pela lojista, que relatou que a acusada entrou no estabelecimento como cliente, olhou várias mercadorias, mas saiu sem comprar nada, como nas outras oportunidades. Os policiais também vistoriaram o carro dela, que estava estacionado do outro lado da rua, e encontraram uma bolsa branca, que estava cheia de joias.

Casa

Dando sequência às diligências, a equipe foi até à casa da investigada para dar cumprimento ao mandado de busca e encontraram bolsas e inúmeras joias, com etiquetas de outras duas lojas da cidade.

Também foi localizada outra bolsa, uma corrente, um par de brincos e duas carteiras furtadas na mesma loja onde ela havia sido abordada. Ainda de acordo com o que foi informado, somente os produtos furtados identificados até agora, somaram R$ 8.999,20.

Revólver

O marido da investigada também acabou sendo preso em flagrante nessa ocorrência, porque durante as buscas na residência, os policiais encontraram um revólver calibre 22, sem documentação. Ele se apresentou como responsável pela arma, foi levado ao plantão policial e pagou a fiança arbitrada pelo delegado que presidiu a ocorrência. Assim, responderá a inquérito em liberdade.

A mulher também foi presa em flagrante por furto qualificado e não teve direito a fiança. Segundo o que foi apurado pela reportagem, ela optou por permanecer em silêncio durante o depoimento.  A acusada permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentada em audiência de custódia.

Outras vítimas

Ainda de acordo com o que foi apurado pela reportagem, além desses produtos com etiquetas de lojas que foram recuperados, havia na residência da investigada, um quarto com várias mercadorias sem etiqueta, incluindo utensílios de casa, canecas de louça e de cobre.

Para a polícia, existe a possibilidade de que outras lojas tenham sido vítima de furtos cometidos por parte da investigada. Por isso, a orientação aos comerciantes que foram furtados é que procurem a DIG, na sede da CPJ (Central de Polícia Judiciária), para fazer o reconhecimento da mercadoria.