Um desabafo forte e comovente tomou as redes sociais nesta quarta-feira (12). Carol Araújo, mãe de uma aluna da EMEF Ondina Hoff de Castilho, em Andradina, expôs a dor de ver sua filha chegando em casa aos prantos, vítima de bullying e agressões psicológicas dentro da escola. Segundo ela, essa situação já dura três anos e, apesar de inúmeras tentativas de buscar ajuda, nada foi feito para resolver o problema.
Em um vídeo impactante, Carol mostra a filha desesperada após mais um dia de aula. Na publicação, ela relata sua indignação e frustração com a falta de providências por parte da escola.
"Hoje é o terceiro dia de aula do ano, e é nessas condições que minha filha sai da escola... Esse ano fazem três anos que meus filhos estudam nessa escola, e fazem três anos que a L. sofre agressão, abuso psicológico e ameaças de um outro aluno (sempre o mesmo)", escreveu a mãe.
Carol afirma que já seguiu todas as orientações da escola: conversou com professores, direção, o próprio aluno e sua família, mas sem sucesso. A mãe reforça que o sofrimento da filha se repete ano após ano, sem que nenhuma solução concreta seja tomada.
"São tantos profissionais envolvidos e nenhum deles consegue resolver essa situação!", desabafou.
A denúncia gerou grande repercussão, com diversas pessoas se solidarizando com a família.
O impacto do bullying na vida escolar
Casos como o de L. não são isolados. O bullying escolar tem consequências graves para crianças e adolescentes, podendo afetar a autoestima, o rendimento acadêmico e até causar traumas emocionais duradouros. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei do Bullying (13.185/2015) determinam que as escolas têm responsabilidade direta na prevenção e combate a essas práticas, devendo tomar medidas para garantir um ambiente seguro para todos os alunos.
Diante da denúncia, espera-se que a direção da escola e a Secretaria Municioal de Educação de Andradina se pronunciem e tomem providências efetivas para proteger a aluna L. e demais estudantes que possam estar enfrentando situações semelhantes.
A comunidade escolar precisa agir com urgência para garantir que nenhuma criança tenha que passar por esse tipo de sofrimento dentro da escola – um espaço que deveria ser de aprendizado, acolhimento e segurança.