Por André Longarini
A Câmara de Vereadores de Andradina, que teve sua primeira Assembleia Municipal instalada em 1948, com a posse dos primeiros vereadores que cumpriram o primeiro mandato de 1948 a 1951, tinha 29 representantes e nenhuma mulher.
Foi somente em 1964 que o legislativo foi ter sua primeira representante, Sebastiana Carneiro, que cumpriu um mandato de 64 a 68. A cidade ficou, então, mais 29 anos sem uma representante mulher.
Ao todo foram eleitas 9 mulheres desde 1948, ano da primeira formação da Câmara Municipal.
Na eleição de 2024, três mulheres foram eleitas. Eloá Pessoa e Elaine Vogel foram reeleitas, enquanto Leila Rodrigues foi eleita pela primeira vez. A Câmara de Andradina, assim, atingiu seu número recorde de mulheres eleitas no mesmo mandato, três ao todo.
Eloá Pessoa
Reeleita com 581 votos, Eloá aponta para a necessidade de mais cuidados com as mulheres em nossa cidade, como a criação de creches noturnas. “A representatividade feminina é extremamente importante. Nós compomos mais de 50% do eleitorado andradinense e muitas vezes somos ignoradas no meio político. Precisamos nos reunir, debater e conversar para que tenhamos mais espaço!”, disse a vereadora.
Leila Rodrigues
Eleita pela primeira vez com 742 votos, Leila destaca a importância de mais mulheres estarem dentro da política. Neste ano, dos 15 vereadores, 3 são mulheres em uma eleição inédita. Ela ressalta que o eleitorado é composto em sua maioria por mulheres e que, cada vez mais, a importância da representatividade da mulher na política é fundamental no cenário municipal e nacional.
Elaine Vogel
Reeleita com 1.102 votos, sendo a mulher mais votada da história, Elaine também ressalta a importância do poder feminino no legislativo e que o trabalho tem que continuar para que mais mulheres tenham a oportunidade de serem eleitas. Além disso, a vereadora cita a importância de aumentar as políticas em prol das mulheres, a fim de tornar o ambiente mais inclusivo e acolhedor.