“Ku Duro” estava em sua residência quando foi obrigado a entrar em um carro que saiu tomando rumo ignorado. Desde então, a vítima não deu mais notícia de seu paradeiro.
Segundo o delegado, Ailton Pereira de Freitas, do SIG (Setor de Investigações Gerais), que está à frente das investigações, familiares e pessoas que tiveram contato com a vítima pela última vez estão sendo ouvidas.
Conforme o delegado, a equipe do SIG continua em diligências tanto na cidade quanto na região da zona rural do município a procura do corpo do jovem.
O Hojemais entrou recentemente em contato com Freitas, que em entrevista afirmou que as informações davam conta de que ele teria sido morto por razões de brigas e desafetos, “passamos a diligenciar, ouvimos familiares, testemunhas, mas não conseguimos localizar o corpo. Até o presente momento ele não deu sinal de vida, ou seja, entrou em contato com familiares ou amigos. Nós acreditamos que realmente ele tenha sido morto”.
“Apesar de todas as diligencias, ainda não concluímos os trabalhos, mas não temos ainda de quem seria a autoria, se realmente ele está morto, pois não localizamos o corpo, mas as diligencias continuam normalmente”, comenta Freitas.
CASO
De acordo com o tio do rapaz de 43 anos, por volta das 23h40, o sobrinho estava em frente de sua residência localizada à Rua dos Artistas conversando com o irmão, quando um veículo desconhecido se aproximou e parou. “Ku Duro” foi obrigado a entrar no carro que saiu tomando rumo ignorado. Desde então, a vítima não deu notícia de seu paradeiro.
Na manhã do dia em que desapareceu, “Ku Duro” foi acusado de atirar na casa de uma vizinha. Consta no boletim de ocorrência, que o motivo do disparo contra a residência da vítima seria o fato do rapaz participar de um grupo que estaria aterrorizando os bairros Jardim Violetas, Vila Verde e Flamboyant ao praticar diversos furtos, roubos e até mesmo tráfico de drogas.
A vítima declarou à Polícia Civil que seu filho vem sendo constantemente ameaçado e que há três meses seu ele chegou a ser agredido pelos integrantes do grupo.
MORTE DO PAI
O pai do rapaz, Paulo Vieira da Silva de 40 anos, conhecido como Pará foi encontrado morto às margens da BR-158 em Três Lagoas no domingo, 7 de maio.
O irmão de Silva contou à PM (Polícia Militar) que por volta da meia noite, dois homens sendo um em uma motocicleta e outro, em um carro foram até a residência dele e perguntaram pelo filho dele, o “Ku Duro” e pelo adolescente Maciel Jorge Souza Júnior de 14 anos, assassinado horas antes.
Segundo o irmão da vítima, depois de perguntar pelos rapazes, ele foi retirado à força de dentro de casa e colocado dentro do veículo que saiu tomando rumo ignorado. Ele foi encontrado com um tiro na cabeça em frente de um alojamento.
Conforme a PM, o filho da vítima já é conhecido nos meios policiais. Recentemente ele foi flagrado com um veículo Fox, preto, com placas do estado de São Paulo furtado. O carro foi apreendido pela polícia.
“Nós não descartamos a hipótese de ter sido uma cilada, o pai dele teria sido morto um ou dois dias antes. Acreditamos também que seu pai tenha sido morto por pessoas que buscavam matar o ‘Ku Duro’. Tenho certeza que em breve conseguiremos esclarecer a autoria destes dois crimes”, diz Freitas.
TIROS
Na manhã do mesmo dia, “Ku Duro” foi acusado de atirar na casa de uma vizinha. Consta no boletim de ocorrência, que o motivo do disparo contra a residência da vítima seria o fato do rapaz participar de um grupo que estaria aterrorizando os bairros Jardim Violetas, Vila Verde e Flamboyant ao praticar diversos furtos, roubos e até mesmo tráfico de drogas.
A vítima declarou à Polícia Civil que seu filho vem sendo constantemente ameaçado e que há três meses seu ele chegou a ser agredido pelos integrantes do grupo.
Mas conforme Freitas, esse caso está descartado. Os envolvidos neste tiroteio não foram responsáveis pela morte.
Para quem tiver informações que possam ajudar a polícia, entre em contato através dos telefones; 3521-4984 ou 3929-1173. Ele lembra que a pessoa não será identificada e que os telefones estão à disposição da população.