Realizada através das Divisões de Saúde e Educação da Agepen, a palestra foi ministrada pelo médico urologista Nelson Trad Filho. Durante a apresentação, o especialista explanou sobre o que é a glândula masculina chamada próstata, como ela funciona e a quais problemas está sujeita, como a prostatite – uma inflamação causada devido à infecção por germes, e o temido câncer.
O urologista abordou quais exames necessários para detecção e a importância do diagnóstico precoce. “Pode acontecer em qualquer idade, mas, se o homem tem mais de 40 anos, mesmo que não sinta nada, deve procurar um médico para fazer a prevenção”, ressaltou.
De acordo com o urologista, a realização de exames, com regularidade anual, está relacionada à diminuição de 21% na mortalidade pela doença. “Quanto antes tratar, mais sucesso na cura”, disse aos servidores, que ouviram atentos às explanações.
O médico falou, ainda, sobre as formas de tratamento e explicou que, conforme as características do paciente, o médico poderá definir quais as melhores formas de tratamento. “Nos estágios iniciais da doença, tumores localizados e localmente avançados, a cirurgia de retirada da próstata é o tratamento padrão, apresentando altos índices de cura”, informou.
Sobre a importância desse tipo de palestra nos presídios, o especialista afirmou que é uma parceria muito importante entre a Agepen e SES, de acordo com ele, as pessoas do sexo masculino precisam despertar para a necessidade de cuidar da saúde. “O benefício não é só para os encarcerados, mas também para os funcionários das unidades penais ”, finalizou.
Segundo os diretores do EPPar e da PTL, André Aparecido França e Raul Augusto de Sá Ramalho, respectivamente, a palestra é uma forma de ampliar as ações de atenção à saúde do homem em situação de prisão, que, conforme os dirigentes, recebem acompanhamento médico e de enfermagem regulares.
Segundo a diretora de Assistência Penitenciária da Agepen, Elaine Arima Xavier Castro, os trabalhos de orientação sobre a doença, em parceria com a SES, estão sendo realizados conforme programação da secretaria, abrangendo também as demais unidades prisionais do Estado.
Texto e foto: Keila Oliveira – Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)