Polícia Civil de Junqueirópolis prende casal de agentes penitenciários de Dracena, sob suspeita de levar celulares para o presídio de Junqueirópolis

Segunda, 05 Março 2018 21:28

Dupla já era investigada pela Polícia Civil há cerca de três meses. Três aparelhos e duas baterias envoltas em fita adesiva e papelão foram localizados no carro dos suspeitos.

Um casal de agentes penitenciários foi preso na manhã deste domingo (4) sob suspeita de levar celulares para a Penitenciária de Junqueirópolis, local de trabalho dos suspeitos. A dupla já era investigada pela Polícia Civil e foi abordada no estacionamento da unidade prisional com três aparelhos celulares e duas baterias envoltas em fita adesiva e papelão.

Após três meses de investigações e com as informações de que a mulher, de 37 anos, e o homem, de 44, estariam introduzindo objetos ilícitos em seu local de trabalho, a Polícia Civil deflagrou uma operação para prender os suspeitos neste domingo (4).

Foi feito um acompanhamento velado do veículo do casal, que reside na cidade de Dracena, e quando ambos entraram no estacionamento da Penitenciária de Junqueirópolis, foram abordados. Durante procedimento de revista no carro do casal foram localizados três aparelhos celulares e duas baterias envoltas em fita adesiva e papelão, segundo a Polícia Civil.

Os policiais se deslocaram até a casa dos suspeitos e apreenderam outros quatro aparelhos celulares, todos desmontados e faltando componentes, além de ferramentas para manuseio de celulares.

A dupla negou à polícia a propriedade dos celulares e alegou que alguém poderia tê-los inserido no veículo para prejudicá-los. Eles foram presos em flagrante com base nos artigos 288 e 349 – A do Código Penal, relativos à associação criminosa e introdução de celular em presídio, cujas penas atingem quatro anos de reclusão, de acordo com a Polícia Civil.

O casal foi encaminhado para passar por audiência de custódia na cidade de Dracena. 

SAP 

G1 solicitou um posicionamento sobre o caso para a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), mas até o momento dessa publicação não obteve resposta.

Fonte: G1

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