Para o deputado Cabo Almi (PT), por exemplo, a solução não é esta, mas sim investigação sobre o que ocorreu para desencadear a onda de criminalidade. Trabalho que, para ele, pode ser resolvido pelo Polícia Civil. “Tem que ser feito um levantamento porque esse não é o papel da tropa”, disse.
Ex-titular da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), José Carlos Barbosa (PSB), o Barbosinha, avaliou que o ideal seria concurso público para aumento do efetivo da Polícia Militar. Ressaltou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), inclusive, já autorizou a realização da prova. “Porque o envio da tropa de choque exige que haja missão específica”, explicou.
Rocha, por sua vez, argumentou que o processo para concurso público, contando com a realização das provas, convocação e período de treinamento, é muito longo se comparado à urgência da situação de Três Lagoas.
“Não dá para esperar, são três, quatro assaltos por dia. A população está assustada. A Polícia Civil pode até investigar, mas a tropa de choque tem que se impor ao bandido”.