A modernização da unidade penal é fruto de uma parceria estratégica entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o Poder Judiciário, o Conselho da Comunidade e a empresa Mf Com. Incorporadora. As reformas buscam aprimorar a segurança e a funcionalidade das instalações, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades ocupação produtiva e aprendizado para reeducandos.
Uma inovação importante é a inclusão dos internos do regime fechado nas atividades de construção e reparo. Essa iniciativa conta com a autorização judicial necessária, que permite a participação desses internos nas obras.
Com a ativação de uma nova empresa no presídio semiaberto, que possui espaço e demanda por mão de obra, surgirá uma oportunidade para que os internos do regime fechado também trabalhem nesta frente laboral e fiquem custodiados na Colônia Penal, conforme autorizado em portarias conjuntas entre a VEPIn (Vara de Execução Penal do Interior) e a 1ª Vara Criminal da cidade. “A medida é por que a unidade semiaberta opera com o total de presos abaixo da capacidade de custódia e também sobram vagas de ofertas de trabalho, isso acontece pelo motivo de termos 100% dos aptos ao trabalho trabalhando e desta forma conseguem remir a pena, e como consequência não atinge a capacidade do estabelecimento penal”, ressalta o diretor da unidade José Antonio Garcia Sales.
Reforço da Infraestrutura
As reformas incluem a substituição das cercas elétricas e concertinas existentes por novas unidades, proporcionando uma proteção mais robusta para as áreas críticas da unidade. Os portões antigos serão retirados, reparados e reaproveitados e instalados com acionamento automático, promovendo uma gestão econômica e sustentável das estruturas. Também será instalado um novo portão na área de trabalho para melhorar o controle e o acesso. E serão instaladas novas câmeras de monitoramento para garantir maior segurança e privacidade.
O sistema de esgoto passará por adaptações para atender às novas necessidades da unidade. A construção de um novo muro frontal e a instalação de um portão de acesso para veículos visam facilitar o tráfego e melhorar a segurança geral. Para garantir durabilidade e resistência, os muros serão construídos com blocos cerâmicos e, após a conclusão, todos os muros e alambrados receberão uma pintura que servirá tanto para acabamento estético quanto para proteção adicional.
“Com essas mudanças, a Colônia Penal de Três Lagoas não apenas se tornará um ambiente mais seguro e bem estruturado, mas também avançará em direção a um sistema penitenciário mais integrado e reabilitador”, finaliza o diretor da unidade penal.