DEIC de Araçatuba reprime organização criminosa e captura 03 procurados da Operação Lógos

Terça, 16 Julho 2024 10:10

Preso confessa participação em roubo de mais de R$ 1,3 milhão em Araçatuba

 

Equipes da Polícia Civil de Araçatuba (SP) que participaram da “Operação Lógos” deflagrada na quarta-feira (3) chegaram na cidade na noite desta quinta-feira (4), trazendo três dos quatro capturados. A operação visa prender suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em furtos e roubos em condomínios de alto padrão em várias cidades do Brasil.

Os detidos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça, relacionada a dois inquéritos instaurados pela DIG/Deic (Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada de Investigações Criminais), que investigam dois roubos ocorridos na cidade em janeiro e fevereiro deste ano, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 1,3 milhão a duas famílias tradicionais de Araçatuba.

Foram expedidos 15 mandados de busca e nove mandados de prisão temporária. Durante a operação, além dos três homens trazidos para Araçatuba, outros quatro foram presos em São Paulo. Um deles permaneceu na capital, pois há contra ele um mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo. As duas mulheres já estavam presas.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, um dos detidos já confessou participação nos dois roubos. Em um dos casos, ele atuou como mentor, e no outro, como um dos executores do crime.

Como as prisões são temporárias, os três homens passarão a noite em Araçatuba e pela manhã serão encaminhados à cadeia de Penápolis, onde permanecerão à disposição da Justiça.

A investigação revelou que o grupo criminoso tem um líder intelectual que selecionava os alvos de sua casa em São Paulo, com base no padrão de renda, local de moradia e os automóveis das vítimas. O levantamento era feito por meio de uma “central clandestina de telemarketing” que realizava ligações diárias para as residências das potenciais vítimas. Após obter as informações, era elaborada a logística e o líder do grupo destinava os executores para os imóveis selecionados, normalmente utilizando veículos dublês.

Os criminosos usavam ferramentas para arrombamento dos imóveis, visando inicialmente o furto. Porém, em caso de resistência, usavam violência ou grave ameaça. Foi o que aconteceu nos dois casos em Araçatuba, que ainda não tiveram detalhes divulgados.

A Polícia Civil de Araçatuba também apurou que o grupo fez vítimas em outras cidades, incluindo Barretos, Leme, Marília, Bauru, Campo Grande (MS), Recife (PE) e Maceió (AL). Após os crimes, retornavam a São Paulo com os bens das vítimas. Durante o cumprimento dos mandados, a polícia recuperou joias, relógios, dinheiro e objetos de grife.

 

FONTE: CULTURA FM 

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