Fontes do Centro de Controle de Zoonoses informaram que a Vigilância Epidemiológica, responsável pelo controle de endemias no município, ainda não tomou medidas sobre o caso além do recolhimento dos animais mortos. Os corpos dos macacos, um bugio e dois pregos, serão encaminhados para a Faculdade de Veterinária da Unesp (Universidade Estadual Paulista). De lá devem ser destinados ao Instituto Adolfo Lutz, para serem examinados.
A morte de três macacos cria um clima de preocupação na cidade. Em todo o Estado de São Paulo, de acordo com informações divulgadas pelo site G1 no final de semana, já são 52 mortes de humanos por conta da febre amarela silvestre, contabilizadas desde janeiro de 2017.
O Política e Mais e o Fala Tudo enviaram questionamento à administração municipal. Em especial, para saber se os governantes já sabem das mortes dos macacos e quais medidas a administração municipal pretende tomar. Vale lembrar que os animais não são os transmissores da doença, mas apenas hospedeiros do vírus que são transmitidos pelo mosquito aedes aegypti.
Na última semana, no Estado iniciou vacinação fracionada contra a febre amarela em moradores de cidades próximas à capital, onde há regiões de matas. Mairiporã, Atibaia e Amparo são as regiões que registraram maior número de pessoas atingidas pela doença. Ao todo, o Estado teria contabilizado até o momento 134 casos de contágio em humanos, incluindo as pessoas que vieram a óbito.
A qualquer momento a reportagem trará mais informações sobre a morte dos macacos no zoológico de Araçatuba. Principalmente, sobre o posicionamento da administração municipal a respeito da questão. Em outras regiões do Estado, por temor da febre amarela, algumas pessoas estão envenenando indiscriminadamente macacos que são tão vítimas quanto os seres humanos.
A imagem acima mostra um dos macacos recolhidos por funcionários da Vigilância Epidemiológica no zoológico de Araçatuba e levados para o CCZ neste início de semana.
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