Até o momento o que se sabe é a versão dada pela família da vítima à polícia. Que Wanessa sofreu agressão física do seu ex-amásio E.R.S.R de 24 anos, no sábado dia 09, no bairro Quinta das Castanheiras, onde foi registrado um Boletim de Ocorrência. Inclusive, ela conseguiu fugir da casa onde estava sendo agredida, chegando a casa de uma sobrinha, que chamou resgate por volta das 3h da madrugada de sábado, levando Wanessa para a UPA.
Lá, um parente ficou com ela, recebendo alta e sendo levada para a casa de sua mãe, no bairro Benfica. Ainda segundo familiares, durante a madrugada de domingo, Wanessa vomitou por diversas vezes, reclamando de dor na cabeça, pedindo para ser levada a UPA. A mãe a levou, onde ela fez vários exames, sendo que um médico informou para a mãe que havia um coágulo de sangue na cabeça de Wanessa e que ela deveria ser internada na UTI ou transferida para a Santa Casa de Araçatuba. Já por volta das 1h30 de segunda-feira (11), a mãe de Wanessa foi informada pelo mesmo médico que Wanessa receberia alta e deveria procurar um postinho para acompanhar. A genitora chegou a questionar o estado de saúde, que sua filha aparentava estar muito mal que deveria ser internada, mas o médico falou que não tinha necessidade.
Então, mãe e filha foram embora, com alta prescrita, mesmo ela se sentindo mal, sem conseguir falar coisas com nexo e até mesmo se manter em pé, recebeu alta. A mãe a levou para casa. Ela não conseguiu ficar bem, reclamava de dor de cabeça e estava desnorteada. Acabou deitando no chão da sala, ao lado do sofá. A mãe a deixou lá, pois ela conseguiu dormir. E, pelas 9h da manhã desta terça-feira (12), chamaram por ela, sem resposta, foram acordá-la, mas Wanessa estava morta.
O velório de Wanessa será nesta quarta-feira (13), das 7h às 16h, na Funerária Cardassi em Andradina. A polícia está investigando o caso e o principal suspeito apontado pela família é o ex-amásio da vítima, E.R.S.R, e pode ter sido o primeiro feminicídio registrado em Andradina este ano.
