Com direito a documentos, roupas e passeios, bezerra é criada como animal de estimação em Guaraçaí

Quarta, 17 Janeiro 2024 02:46

Foto Destaque: Valdir Pietro
Por G1 Rio Preto e Araçatuba

Uma empresária de Guaraçaí tem um animal de estimação um tanto quanto diferente dos demais. Virgínia Basaglia cria uma bezerra como se fosse integrante da família. Pode parecer estranho, mas Chanel Basaglia Tavoni tem documentos, toma leite na mamadeira, passeia e usa roupas. Além disso, ela possui milhares de seguidores nas redes sociais.

Segundo Virgínia, a bezerra chegou à casa da família em 2022. “No ano passado, uma das vacas deu cria, só que por conta da mastite, não conseguiu amamentá-la. Quando vimos, a Chanel já estava fraquinha e decidimos levá-la para casa. Quando chegamos, demos mamadeiras. Ela foi ficando, começou andar atrás de mim e se apegou. Tentamos levá-la de volta, mas não deu certo.”

Mastite é a inflamação da glândula mamária que se caracteriza por apresentar alterações patológicas no tecido glandular e uma série de modificações físico-químicas no leite. Com o passar do tempo, a bezerra criou uma rotina e precisou lidar com os novos companheiros: uma coelha e uma cachorra.

Virgínia dá muito carinho para sua filha pet. Foto: Arquivo Pessoal

ROTINA

Segundo Virgínia, Chanel toma quatro litros de leite por dia, come ração e vai ao veterinário. “Ela demanda atenção e carinho. Termino a minha aula e já a levo para pastar. Fico uma hora e meia na rua antes do almoço. Voltamos e preparo a mamadeira. Ela toma e dorme a tarde inteira. Por volta das 16h, a Chanel come a pastagem e volta a dormir de novo.”

A bezerra está tão acostumada com a presença da tutora que aceita usar roupas, botas e chapéus sem reclamar. Ela também tem um perfil no Instagram com 72,5 mil seguidores. Além de todos os “mimos” que recebe, a bezerra tem certidão de nascimento, Carteira Nacional de Habilitação Pet, Carteira de Trabalho e Prevenção dos Animais, Registro Geral (RG) e Título de Eleitor (detalhes no vídeo do QR Code).

E QUANDO CRESCER?

Ao ser questionada sobre o que fará quando a bezerra crescer, Virgínia não demonstrou preocupação, mas sabe que, provavelmente, a integrante da família terá de voltar para o sítio onde nasceu. “A gente pretende levar para o sítio porque é complicado mesmo. Ela significa tudo. É minha filha. Sabe aquele amor que dói? Já levanto e dou bom dia. É um momento que desligo do mundo”, conta.

 

FONTE: AGORA NA REGIÃO

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