Suspeito de chefiar desvio milionário na Funepe de Penápolis é ouvido pelo DEIC de Araçatuba

Quinta, 11 Janeiro 2024 01:41

Suspeito de chefiar desvio milionário na Funepe é ouvido pela Polícia Civil de Araçatuba

Chegou à sede da DIG/Deic pouco depois das 8h; conteúdo do depoimento não foi divulgado

O homem preso na última terça-feira (19) suspeito de chefiar suposto esquema criminoso que teria desviado mais de R$ 35 milhões da Funepe (Fundação Educacional de Penápolis), foi ouvido nesta sexta-feira (22) pela Polícia Civil de Araçatuba.

Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça de Penápolis e desde que foi capturado, durante a Operação Reglus, aguardava para ser levado para prestar declarações. Ele chegou à sede da DIG/Deic (Delegacia de Investigações Criminais da Divisão Especializada de Investigações Criminais) pouco depois das 8h.

Como o caso ainda segue em segredo de Justiça, a polícia não divulgou o teor do depoimento. Após ser ouvido o investigado foi levado de volta para a cadeia de Penápolis, onde aguardará decisão da Justiça. O mandado de prisão temporária é pelo período de 5 dias, mas pode ser prorrogado.

Crimes

Segundo o que foi informado pela polícia, ao menos 21 pessoas são investigadas por suspeita de participação no desvio de dinheiro da fundação, que oferece vários cursos de ensino superior, entre eles, o de medicina, que foi inaugurado no final do primeiro bimestre de 2018.

Ainda de acordo com a polícia, os desvios sob investigação teriam ocorrido no período de 2019 a 2022, quando a instituição estava sob comando de outra diretoria. A atual diretoria assumiu em abril deste ano. O acusado de chefiar o suposto esquema criminoso faria parte da diretoria na época e também ocupava um cargo na instituição. 

Investigação

As investigações tiveram início após o Ministério Público ser informado sobre a negociação de um rancho que teria sido adquirido por particular, com dinheiro da Funepe.

A partir daí foram encontrados indícios de pelo menos dez condutas irregulares, entre desvios de dinheiro, superfaturamento de serviços e obras, troca de mensalidades por bens para os investigados, empréstimos de valores para a faculdade que não seriam pagos. O dinheiro do aluguel da cantina e da renda da horta do curso de agronomia também não seriam repassados para a faculdade.

Durante a operação, além do mandado de prisão, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos oito veículos, R$ 70 mil em dinheiro, 31 celulares, computadores, notebooks, pen drives e documentos. A perícia nesses materiais será fundamental, segundo a perícia, para dar sequência à investigação.

 
 
 
 
 
FONTE: HOJE MAIS 

 

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