Segue a divulgação da carta. Qual a sua opinião? A Diretoria do CTC (CASTILHO TÊNIS CLUBE) vem a público lamentar as recentes perseguições que tem sofrido. Um evento que ocorreria na noite deste sábado, 23, teve que ser cancelado sob ameaças de multa ao Clube e aos seus responsáveis. Duas semanas atrás um outro evento foi paralisado arbitrariamente no decorrer da festa, mesmo o Clube tendo em mãos todos documentos que a Lei exige. As perseguições ao local iniciaram há cerca de três meses após uma das casas vizinhas ter como inquilina uma senhora com um filho autista. A própria mãe teria sido uma das denunciantes contra o clube. "Lamentamos profundamente e respeitamos bastante a família que tem um filho especial. Porém, quando a genitora dessa criança mudou para as proximidades do Clube ela já tinha conhecimento de que o local eventualmente realizava shows aos finais de semana", destaca a diretoria. O CTC existe em Castilho desde 1963 e desde então a diretoria sempre tem primado pela documentação necessária para funcionamento do mesmo. O atual presidente, Felipe Alves de Castro - O presidente com maior longevidade no clube (10 anos), se sente totalmente prejudicado e crê até mesmo em perseguição. "Não tenho nada contra outros realizadores de eventos na cidade. Mas tenho conhecimento que a documentação exigida de mim não tem sido exigida de outras pessoas. E olha que temos todos alvarás em dia. Alvará de funcionamento do Clube perante a própria Prefeitura que me notificou erroneamente, o AVCB dos Bombeiros e até um laudo técnico de monitoramento de ruídos em área delimitada do Castilho Tênis Clube", apresenta Felipe. Diante desta postura da Prefeitura, o Clube pretende requerer judicialmente o Órgão Municipal para que apresente todas as documentações de eventos que tem sido realizado no município a fim de comprovar que todos estabelecimentos cumprem suas obrigações legais ou se tem sido feito vista grossa, o que de fato pode caracterizar perseguição. A frustração do presidente é que a cidade quase não tem opções de lazer. E na ocasião em que seria promovido algo de forma particular sem um centavo do poder público, o próprio poder público tem atuado para inviabilizar o desenvolvimento da cidade, especialmente nas questões de entretenimento.