O objetivo é propor ajustes no projeto que, se aprovado nos moldes atuais, acarretará perdas significativas não apenas para Três Lagoas, mas também para todo o estado de Mato Grosso do Sul e mais de mil municípios brasileiros.
Segundo informações da Associação dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas (Amusuh), Três Lagoas enfrenta a possibilidade de perder recursos anuais de quase R$ 200 milhões caso a Reforma Tributária seja implementada nos termos atuais.
Apesar de não se posicionar contra a Reforma Tributária, o prefeito Guerreiro ressalta a importância de uma análise mais profunda de determinados pontos do projeto, a fim de evitar impactos negativos para a economia local. O gestor municipal acredita que, com ajustes específicos, a reforma pode ser implementada de maneira mais equilibrada, beneficiando tanto os entes federativos quanto a população.
Acompanhado pela Diretora Executiva da Amusuh, Terezinha Sperandio, o prefeito Guerreiro realizou encontros com assessores legislativos dos gabinetes dos senadores Otto Alencar, Renan Calheiros, Nelsinho Trad, das senadoras Eliziane Gama e Tereza Cristina.
Durante as reuniões, foram apresentados argumentos embasados em estudos realizados por técnicos da Fundação Getúlio Vargas que evidenciam as possíveis consequências negativas para a economia de Três Lagoas caso o projeto seja aprovado nos termos atuais. O prefeito enfatizou a necessidade de um diálogo mais aprofundado e de ajustes que levem em consideração a realidade e as peculiaridades de cada município.
O prefeito Angelo Guerreiro reitera seu compromisso com a busca de soluções que atendam aos interesses da população três-lagoense, mantendo um diálogo aberto com representantes no Congresso Nacional para garantir que a Reforma Tributária promova benefícios reais e sustentáveis para o desenvolvimento do município e região.