Quando seguia para a Prefeitura, os policiais viram uma “enxurrada de sangue” saindo de uma chácara. Ao entrar na propriedade, a equipe fez contato com o responsável, que se apresentou como sendo dono de um açougue na cidade.
Ele disse que havia abatido seis novilhas, havia uma na gaiola do caminhão pronta para o abate e haveria nota fiscal para comprovar a origem dos animais, mas não estava com ele. Devido a dúvidas quanto a procedência das novilhas, os policiais seguiram para a delegacia, onde delegado orientou que a ocorrência fosse enviada por ofício.
Destruição
Em seguida, foi solicitado apoio da Defesa Agropecuária, que enviou dois médicos veterinários do município de Andradina ao local. Segundo os policiais ambientais, os profissionais condenaram a carne para o consumo humano e determinaram a destruição de 940 quilos do produto.
Ainda de acordo com o que foi informado, parte da carne já havia sido destinada ao açougue, que recebeu a visita de uma equipe da Vigilância Sanitária do município, que lacrou a câmara fria do estabelecimento para posterior conferência da mercadoria.
Multas
Diante do que foi constatado, a Defesa Agropecuária lavrou quatro autuações, três devido à falta de guia de transporte e de atualização do saldo de animais, somando R$ 3.768,00; e uma pelo abate clandestino, que pode chegar a R$ 171.300,00.
Por fim, a Polícia Militar Ambiental informou que durante a ocorrência, o proprietário apresentou uma nota fiscal e uma GTA (Guia de Trânsito Animal) que teria sido emitida após o início da fiscalização.