Polícia Civil de Andradina descobre que professor de matemática exercia profissão com diploma falso

Sexta, 18 Agosto 2023 00:00

O delegado Tadeu da Polícia Civil comandou a investigação

 

O professor de matemática que foi preso nesta quarta-feira (09) exerce a função desde 2014 na rede estadual e particular de Andradina. Segundo informações cedidas pelo delegado Tadeu ao jornalista Dorivaldo Bernardo do Jornal A verdade Online, a delegacia recebeu um pedido de confirmação de um diploma de uma Universidade do Paraná, em Maringá, onde o professor pleiteava um curso de Doutorado.

Foi então, que os policiais solicitaram a entidade onde o suposto diploma foi emitido a confirmação do mesmo, uma Universidade Federal do Mato Grosso do Sul os dados suficientes para entender que o esse professor frequentou a então universidade, mas não tendo finalizado o curso e colado grau. "Então, ele apresentou colação de grau e diploma falso, e também um diploma de mestrado de matemática dessa universidade", disse o delegado.

O delegado confirmou que o professor apresentou em março de 2014 na Diretoria de Ensino o diploma falso, onde foi encaminhado para a escola fazer a contratação, onde ele continuou apresentando documento falso. Então, com o contrato assinado por 3 anos, ele passou a dar aula, e a cada 3 anos ele renovava toda a papelada falsa. Juntando o holerite do Estado, ele conseguiu dar aula em uma escola da rede particular da cidade. Posteriormente, apresentou mestrado.

O delegado confirmou que ele tem um diploma verdadeiro, mas não o de Pedagogia. "Ele nem terminou o curso de licenciatura, e acabou pegando vaga de quem estudou e luta por aulas nas redes escolares", informou o delegado. Tadeu disse que o suposto professor responderá por uso de documento falso.

A pena prevista é de até 5 anos de reclusão e multa, em caso de a falsidade ocorrer em documento público, e de até 3 anos, nos documentos particulares. A Polícia Civil também informou a todas as instiuiçãoes que tiveram diploma falso e as que ele estava no quadro de funcionários para que possam tomar as medidas necessárias, além de comunicar ao Ministério Público para ofertar a denúncia e ele ser processado pelo que fez. 

 
 
FONTE: HOJE MAIS 

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