O flagrante foi feito por equipe da DIG/Deic (Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada de Investigações Criminais), após comunicado da Polícia Civil de Três Lagoas, de que um morador em Araçatuba teria adquirido 25 conjuntos de rodas e pneus de caminhão, que haviam sido roubadas em 29 de junho.
Na ocasião, um homem armado rendeu o funcionário de uma borracharia na beira da rodovia BR-158, o qual foi amarrado e mantido refém. Enquanto isso, outro bandido conduzindo um caminhão, entrou na oficina e o atrelou a uma carreta tri-tem, que estavam com os jogos de rodas de alumínio novas.
Cerca de cinco minutos depois o caminhão deixou o local e os reboques forem encontrados abandonados, sem as rodas, avaliadas em aproximadamente R$ 100 mil.
Identificação
Com base nas informações, as equipes de investigação da DIG e Seccold (Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro) de Araçatuba identificaram o investigado e identificaram a loja e oficina que ele possui, especializada no comércio de rodas.
Segundo a polícia, durante vistoria a equipe encontrou as 25 rodas, que estavam sem os pneus, sendo que duas delas estavam em um caminhão. Foram encontradas ainda outras 17 rodas de alumínio, sendo que várias delas estavam em um quartinho da oficina.
Ainda de acordo com a polícia, as 25 rodas sem os pneus foram reconhecidas pela vítima de Três Lagoas e elas foram recolhidas. As outras 17 também foram apreendidas porque, segundo a polícia, têm procedência duvidosa.
Investigação
O local foi preservado para realização de perícia e também foi apreendido o celular do comerciante investigado, que foi encaminhado ao plantão policial e teve a prisão em flagrante confirmada pelo delegado que presidiu a ocorrência. Ele deverá ser indiciado por receptação qualificada, sem direito a fiança na fase policial.
O proprietário do caminhão no qual foram encontradas duas das 25 rodas roubadas em Três Lagoas também foi ouvido, mas como investigado/ Há indícios de que ele não tinha conhecimento de que a mercadorias era produto de crime, segundo a polícia.
FONTE: HOJE MAIS