O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou hoje que o presidente Lula (PT) não vai revogar as reformas trabalhista e previdenciária já aprovadas, e defendeu uma reforma tributária ainda neste ano.
“A reforma tributária não é do governo, nem da oposição, é do país. É senso comum que precisamos sair desse cipoal tributário, temos um verdadeiro manicômio tributário. As reformas vão nesse sentido, de simplificar e trazer mais segurança jurídica” – disse Geraldo Alckmin.
A fala aconteceu após uma reunião com empresários na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na capital paulista. “Foi feita a reforma trabalhista, o presidente Lula tem colocado, não vai revogar nem trabalhista nem previdenciária, o que você pode é aprimorar”, declarou. “O caminho é avançarmos na terceira reforma —feita a trabalhista e a previdenciária— é a reforma tributária. E aí o papel da sociedade civil organizada será fundamental para a gente poder caminhar”, acrescentou.
Alckmin disse que irá trabalhar para acabar com a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Ele destacou que o IPI não foi incluído na lista de medidas fiscais apresentadas na semana passada pelo ministério da Fazenda, e agora o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial.