A petição foi protocolada hoje e o documento tem 20 folhas. Aparecem como requeridos na ação o Ministério Público Federal e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Com isso, caberá aos 11 ministros da Corte definir se Fachin continua como relator dos inquéritos ligados à colaboração de sete executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato.
Fachin é o relator da Lava Jato no STF e homologou as delações no mês passado. O conteúdo dos depoimentos foi divulgado após o sigilo sobre as informações ter sido retirado pelo ministro.
No pedido ao Supremo, Azambuja alega que o caso não tem ligação com os desvios na Petrobras e, portanto, com a Lava Jato.
Segundo os delatores da JBS, Reinaldo Azambuja recebeu R$ 38 milhões em propina. Um documento aponta que as negociações começaram na campanha eleitoral de 2010. O governador nega, chama as acusações de "mentiras deslavadas" e as considera um "absurdo".
Como governadores não são processados no STF, Fachin enviou as informações ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
*Editada às 18h17 para atualização de informação.
fonte: Correio Estado