Hélia havia sido condenada a 18 anos e 6 meses de prisão pela Justiça de Penápolis, mas recorreu e a pena foi reduzida para 9 anos e 10 meses, no regime inicial fechado. O recurso foi julgado em janeiro de 2021 e no boletim de ocorrência de captura consta que o mandado de prisão foi expedido pela Justiça em 1 de julho de 2022.
Na denúncia do Ministério Público consta que Hélia teria passado a cuidar da sogra em dezembro de 2014, após ela ser acometida por um AVC (Acidente Vascular Cerebral). A vítima teria sido submetida a condições de maus-tratos, agressões e obrigada a ingerir grandes doses de medicamento controlado, forçando-a a dormir para que “não desse trabalho”.
Os maus-tratos foram relatados à Justiça por um irmão e pela cunhada da vítima, que teriam sido informados pela idosa durante visita. Na ocasião, a vítima relatou que tinha medo do filho e da nora e disse que queria se mudar para uma chácara.
Uma das agressões teria sido testemunhada por uma pessoa, que posteriormente recebeu um telefonema da ré pedindo para omitir os fatos em troca de suposta recompensa.
Ouvida em juízo, Hélia negou a autoria dos crimes, alegando que na época cuidava da sogra e do namorado, que também estaria doente. (Com Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba)
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