Ao todo, serão gerados 168 empregos diretos e cerca de mil indiretos durante a construção da unidade. Além dos investimentos diretos, a nova planta irá fomentar a geração de empregos, o aumento da arrecadação no município e aquecimento financeiro no comércio regional, principalmente em redes hoteleiras, moradias temporárias e restaurantes, durante o período de obras do projeto.
O E2G é produzido a partir de uma tecnologia proprietária da Raízen, utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana.
Além disso, sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional. Isso torna o E2G um produto chave na transição energética, podendo ser usado para diversos fins além da mobilidade, oferecendo soluções para aplicação industrial – como matéria prima para a produção de plástico verde, por exemplo –, e versões mais limpas para os combustíveis de aviação e marítimo, reforçando o combate às mudanças climáticas e colaborando de maneira efetiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%.
As quatro plantas deverão estar operacionais entre 2023 e 2024 e terão uma capacidade total de aproximadamente 280 milhões de m³ por ano, dos quais 80% já foram comercializados em contratos de longo prazo. Este marco irá consolidar a Raízen como o único produtor mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, concretizando seu plano estratégico de expansão e ampliando seu portfólio de soluções renováveis, contribuindo de maneira efetiva com o processo de descarbonização de parceiros e clientes e reforçando seu compromisso de redefinir hoje o futuro da energia.
FONTE: AGORA NA REGIÃO