Naquela manhã, agentes penitenciários perceberam um desentendimento entre os detentos, que estavam sozinhos na cela e surpreenderam o autor golpeando a vítima. Ele alegou que havia sido ameaçado.
Após os agentes separá-los, o autor voltou a atacar a vítima, parando apenas ao ser desarmado pelos agentes. Pires chegou a ser levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não sobreviveu.
Canibal
Em 17 de novembro, o sentenciado Geovane José da Silva, 30, conhecido como “Canibal” , matou o colega de cela dele, Julian Fernandes Nunes Queiroz, 25, conhecido como Pitbull, esganado, aplicando o golpe conhecido como "mata-leão" .
Nesse caso os agentes policiais penais foram chamados por presos da Cela do Seguro e informados que um deles havia sido assassinado. Queiroz foi encontrado já sem vida e Canibal confessou a autoria do crime, que teria sido motivado por uma discussão em razão do lugar onde a vítima iria dormir.
Na ocasião o acusado disse que já havia matado outros três colegas de cela e respondia a processos por esses crimes.
A terceira morte confirmada pela SAP foi de João Paulo Santos Oliveira, 24, ocorrida na noite de 31 de janeiro deste ano. Conforme matéria publicada pelo Hojemais Araçatuba na época, ele havia sido preso em dezembro, acusado de esfaquear a própria mãe, em Ubatuba, no litoral paulista.
Três colegas de cela assumiram a autoria do crime, sob argumento de que na facção à qual pertencem, a “Cerol Fininho”, esse tipo de crime deve ser punido com a morte. Nesse caso, três detentos se apresentaram a um agente de segurança penitenciária e informaram que o haviam estrangulado até a morte.
FONTE: HOJE MAIS