A estratégia do prefeito de Andradina segundo informações (sic), seria que alocar alguém “alinhado” a seus interesses na Arsae de Andradina, para que as lagoas de tratamento São Pedro I e II, sejam removidas da lateral do parque aquático da família de Mário Celso, cujas mesmas foram construídas mais de uma década no local, antes do atrativo de lazer, abastecido pelo Aquífero Guarani.
Com isso, a concessionária poderia remover a lagoa, remanejando os custos da obra para a fatura dos consumidores andradinenses, sem objeção da agência reguladora e de quebra, atender os anseios do chefe do executivo. Durante sua campanha, Mário Celso Lopes chegou anunciar que havia contratado consultoria jurídica renomada para analisar o contrato de concessão e se necessário, rescindir o mesmo.
Mas ao tomar posse, o chefe do executivo municipal se reuniu com o presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que é acionista do grupo econômico que administra a concessão andradinense e não mais aventou a possibilidade de rompimento do contrato, mesmo havendo elementos suficientes para o cancelamento da concessão pública pelos serviços na exploração da rede de água e esgoto, quer por quebra de cláusulas contratuais ou pela qualidade da água ofertada aos consumidores, que vem apresentando diversas inconsistências em análises laboratoriais, inclusive com multa de R$ 1 milhão para a Águas Andradina e Prefeitura por descumprimento de sentença judicial.
O mandato para diretor da agência reguladora é de 2 anos, podendo ser prorrogado por igual período, com salário aproximado de R$ 6 mil.