EM ANDRADINA FATALIDADE NO CASO DE AMOR PODE TER SIDO POTENCIALIZADA PELO CONSUMO DE ÁLCOOL
Segunda, 25 Julho 2022 16:24“Miguel não era um bom funcionário. Ele era excelente.
Daqueles que aparecem no trabalho, mesmo de férias. Bem relacionado com todos e sem qualquer queixa sob o ponto de relacionamento com os colegas de trabalho”, assim se expressou hoje o patrão dele o professor e diretor do Colégio Rui Barbosa, Flávio Antônio Moreira.
Miguel de aproximadamente 50 anos, foi morto na madrugada de hoje pela sua companheira. Foi um ataque de arma branca, sem chance de socorro.
A mulher com quem vivia há pouco mais de um ano, morava em Castilho. Ela queria que ele se mudasse para lá. Mas acabou convencendo-a. Conseguiu um emprego para a companheira na Universidade Brasil, que funciona em anexo ao prédio do Colégio Objetivo. Miguel era porteiro.
A convivência era intensa entre eles, segundo colegas de trabalho. Miguel era viúvo. Há dois anos a esposa morreu de câncer. É lembrado como pessoa ponderada, tranquila e que gostava de tomar umas cervejas nos fins de semana, sempre ao lado da companheira. Ambos tomavam bastante, mas também tinham muito ciúmes.
Fora os momentos de embriaguez havia apenas discussões, com o posicionamento feminino sempre mais intenso. “Nunca soube que Miguel agredisse sua companheira, mas que discutiam muito, a ponto dos vizinhos ouvirem”, disse Moreira, o patrão.
Para ele “foi sem dúvida uma fatalidade porque os dois manifestavam muito amor e cumplicidade, uma para com o outro”.
FONTE: NOROESTE RURAL
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