O encontro aconteceu na capital Campo Grande, no Ondara Palace e contou com a presença de diversas lideranças do Estado, como o deputado federal Dagoberto Nogueira – presidente regional do PDT.
Na avaliação de Carlos Lupi, a filiação de Odilon é fundamental para a construção do palanque nacional do partido, que em 2018 irá lançar Ciro Gomes à Presidência da República.
“Um palanque forte é fundamental para que o PDT consiga de fato levar nossas ideias à todos os cantos do Brasil. Com esta filiação, temos candidato ao governo e nos tornamos o partido mais forte do estado”, avaliou o presidente nacional a legenda.
Ciro Gomes, por sua vez, exaltou a figura de Odilon.
“Eu só tenho pena que o Brasil não tenha 10 ‘odilons’. No sentido de devotar sua vida, correndo riscos pessoais e familiares para bem servir o povo brasileiro. Precisamos devolver estes valores à politica, decência e compromisso popular”, observou.
Durante o evento, o juiz confirmou sua candidatura: “aceito o desafio”. Odilon tem 68 anos e se aposentou como juiz federal, cargo que ocupou por 30 anos, em meados de outubro, justamente para disputar a eleição de 2018. Em discurso, afirmou que escolheu o PDT por se tratar de um partido sem envolvimento com escândalos envolvendo corrupção.
Odilon Oliveira é ex-juiz federal e ficou conhecido nacionalmente por combater frontalmente o tráfico de drogas na região de fronteira do Brasil. A atuação de Odilon fez o tráfico de drogas perder R$ 2 bilhões em bens e dinheiro. De 2005 a 2013, recuperou do crime organizado em torno de 250 imóveis urbanos, mais de 100 imóveis rurais, 20 aeronaves e quase mil veículos, entre outros bens. Decidiu, ainda este ano, deixar a magistratura para disputar o governo do Mato Grosso do Sul. Odilon, mesmo deixando a magistratura, convive com aparto policial para sua segurança, devido ao grande número de ameaças de morte que recebeu e recebe até hoje.
De Campo Grande, Lupi e Ciro foram também à Porto Velho, capital de Rondônia, participar da convenção estadual do partido.